É notória a importância adquirida pelo Brasil no ambiente internacional. Não é surpresa que as exportações brasileiras estão em pleno vapor, afinal, o assunto está na telinha da TV quase diariamente. O crescimento das exportações não se deve a novos mercados, mas sim àqueles estados que já são responsáveis por quase sua totalidade. Só a Região Sudeste é responsável por 57% das exportações brasileiras. Diante deste quadro, vê-se, então, uma grande capacidade de crescimento em todas as outras regiões do Brasil.
Foi pegando carona nesses bons ventos que surgiram as articulações do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) em 2011, que será executado de 2012 a 2015. A iniciativa é coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e tem o objetivo de promover a cultura exportadora nos estados brasileiros, alinhando as instituições que estimulam o comércio exterior e criando ações por todas as regiões do País.
O alinhamento entre as instituições é não só essencial para estimular a troca de experiências e gerar esforço conjunto que culmine em resultados mais positivos, mas também para garantir a diminuição na sobreposição de esforços, coisa comum na conjuntura do fomento à exportação.
Parceiros
O PNCE tem a participação de 15 parceiros:
– APEX Brasil;
– Banco da Amazônia;
– Banco do Brasil;
– Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social;
– Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul;
– Caixa Econômica Federal;
– Confederação Nacional da Indústria;
– Correios;
– Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
– Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior;
– Organização das Cooperativas Brasileiras;
– Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas;
– Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial;
– Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial;
– Superintendência da Zona Franca de Manaus.
O PNCE conta com a participação de 22 estados da federação, que são divididos em dois grupos, cada um tem conjunto de ações diferentes. Num país tão vasto quanto o Brasil, é preciso traçar planos de acordo com a realidade de cada região.
O primeiro grupo é formado por estados que já têm um histórico de exportação, com base institucional já preparada para tratar o assunto. Neste caso, o objetivo do PNCE é criar mapas estratégicos que possibilitem o aumento da quantidade de exportação e que possam prover melhoras nas estruturas já existentes.
O segundo grupo é composto por estados que têm um número mínimo de empresas com perfil exportador, e por consequência, uma estrutura muita precária que dê base a este tipo de ação. Assim, é necessária a criação de um ambiente favorável, fazendo, então, com que as empresas da região vejam a exportação como uma possibilidade.
Percebe-se que há muitos envolvidos no PNCE e, consequentemente, uma grande gama de ações que devem ser tomadas para viabilizar o ambiente favorável à exportação. Existem parceiros que são responsáveis por trabalhar na disseminação de informações à respeito da possibilidade de exportar; outras instituições apenas trabalham na capacitação de pessoas que atuam nas áreas responsáveis pela burocracia da exportação, como agentes aduaneiros; há ainda aqueles que trabalham no fornecimento de crédito ou na integração dos agentes exportadores.
Contribuição do Sebrae
Comprometido com a promoção da competitividade e desenvolvimento sustentável das micro e pequenas empresas, nesta iniciativa, o Sebrae fornece as informações chave para que os empreendedores percebam oportunidade de negócios na exportação. O PNCE também contribui para consolidar a instituição como apoiadora das MPE no aproveitamento das chances desta área de grande potencial.
Não se pode esquecer que, com a realização da Copa do Mundo Fifa 2014 no Brasil e com o destaque do País perante a comunidade internacional, é sábio que as empresas de pequeno porte realizem estratégias para aproveitar as oportunidades que se apontam no horizonte. A expectativa é de que, com o PNCE e o efetivo empenho de seus parceiros, essas oportunidades deixem de ser apenas isso e se tornem negócios reais.
Assim, se você pensa em exportar no futuro, ou já exporta, mas sabe que pode crescer ainda mais, não perca tempo e procure mais informações no Sebrae, ou em um de nossos parceiros. Ajudando sua empresa a crescer, você ajuda o Brasil a se desenvolver.
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Edição: Fernanda Peregrino, da F&C Comunicação e Projeto