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A empresária que apostou no brigadeiro antes dele virar febre

A empresária que apostou no brigadeiro antes dele virar febre
Juliana largou o jornalismo para ser empresária
Foto: Divulgação
Na cozinha do sítio da avó, em Franca, interior de São Paulo, Juliana
Motter aprendeu as primeiras noções do que viria a ser sua profissão no
futuro. Os cuidados de Dona Ignês com o preparo das encomendas ficaram
gravados na memória da neta. De toda a produção que ajudava a
complementar a renda da família, Juliana gostava mesmo era de ver o
preparo dos brigadeiros.
A afinidade com o docinho genuinamente brasileiro ultrapassou a
infância. Hoje, ela comanda a Maria Brigadeiro, o primeiro ateliêr do
País especializado em versões gourmet da guloseima.
“Voltava do sítio com o leite condensado feito pela minha vó e fazia
meus brigadeiros”, relembra a empresária. O resultado das incursões de
Juliana à cozinha rendeu a ela o apelido que hoje dá nome à loja,
localizada na Zona Oeste de São Paulo.  “Sempre que havia aniversário,
dava de presente. Os meus pais eram meio hippies e incentivavam. Ficou
como uma marca minha”, conta.
A ligação emocional que criou com o brigadeiro ao longo dos anos
extrapolou quando Juliana, já adulta, decidiu abandonar o jornalismo
para empreender. “As coisas aconteceram de forma muito orgânica. Foi
como um quebra-cabeça que foi se encaixando”, relembra.Depois de ter
cursado gastronomia e fazer cursos de capacitação na área de
confeitaria, nasceu a Maria Brigadeiro.
O conceito original da loja, inédito ainda tratando-se de brigadeiro,
um doce até então condenado às mesas de festas infantis, agradou. No
local, é possível encontrar mais de 40 sabores do doce, além de louças e
embalagens criativas, que transformam a guloseima em artigo para
presentes.
Com o sucesso do empreendimento vieram também os concorrentes. Hoje,
as lojas especializadas em brigadeiros já estão presentes em
praticamente todas as capitais do País. No entanto, Juliana – precursora
do movimento que abriu os olhos da alta gastronomia para o potencial do
docinho -, não perdeu mercado. Em sua loja, aproximadamente 5 mil
unidades são produzidas diariamente.
Todas elas passam por um rígido controle de qualidade feito por 40
funcionários para assegurar produtos frescos. “Eu fico muito triste
quando vejo a desconstrução do conceito do brigadeiro gourmet. Isso não é
um benefício. Fazer brigadeiro faz parte da vida de muitas pessoas. Faz
parte da minha vida e eu vou honrar o doce. Vou fazer tudo o que eu
puder e vou continuar a inovar”, finaliza.
Fonte: Estadão PME – Blog do Empreendedor

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