Reunir-se em grupos para ganhar força, seja em que aspecto for, é uma atividade praticada desde a Roma Antiga. A associação de pessoas com objetivos comuns tem se mostrado bastante eficaz em vários âmbitos da sociedade, e assim também pode ser no mundo dos negócios. O termo Associativismo deriva de associação.
Segundo o art. 53 do Código Civil Brasileiro, “Constituem-se as Associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos”. Assim, quando regularmente registrada e constituída, a associação é uma espécie de pessoa jurídica na qual não há finalidade econômica de obter lucro.
A vantagem do trabalho por meio de uma associação é a premissa de que os associados tendem a atingir objetivos mais desafiadores de maneira mais eficiente do que conseguiriam trabalhando sozinhos.
Uma Cooperativa é uma forma de associação autônoma, de pessoas que se unem voluntariamente, para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de propriedade coletiva e democraticamente gerida (definição da Aliança Cooperativista Internacional). Ou seja, além dos objetivos comuns, também é possível auferir lucros e de alguma maneira distribui-los aos associados, de acordo com seus estatutos e a legislação específica.
As vantagens do Cooperativismo podem aparecer nas seguintes situações: na negociação de preços mais acessíveis para determinadas matérias-primas; na melhora, no barateamento ou na ampliação do canal de distribuição dos seus produtos ou serviços; na promoção de cursos; na divisão de espaços em feiras e exposições; e enfim, no partilhar para crescer.
Contudo, muitos produtores individuais e familiares de mandioca não participam de cooperativas nem associações. Mas isso não deve acontecer, pois a representatividade dessas ferramentas ganha um destaque honroso no mercado. Conheça algumas delas.
- Associação Brasileira de Produtores de Amido de Mandioca (Abam): desenvolve forte atividade de pesquisa e de divulgação de boas práticas nas lavouras e nas indústrias de processamento de mandioca. Age como representante dos produtores, defendendo seus interesses no diálogo com outras instâncias da sociedade, como governo, comércio e imprensa.
- Sindicato de Indústrias de Mandioca do Paraná (Simp): tem uma base numerosa de associados, produtores e fabricantes de fécula. Serve de apoio na divulgação de informações e orientações.
- Organizações coletivas como a Cooperativa Agroindustrial (C. Vale), no Paraná, e a Cooperativa Mista Agropecuária dos Pequenos Agricultores do Sudoeste da Bahia Ltda (Coopasub), na Bahia: têm sido de extrema importância para os pequenos produtores, pois auxiliam os associados em diversas etapas das atividades, desde o fornecimento de equipamentos para produção de fécula até o financiamento e vendas conjuntas.
- Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan), na Bahia: também desenvolve parcerias com outros organismos de apoio (como o SEBRAE e a Embrapa), em busca de melhores condições competitivas para seus associados.
Série Empreendimentos Coletivos
Consciente da importância do associativismo para a melhoria dos negócios, o SEBRAE lançou a série de publicações Empreendimentos Coletivos.
Para conhecer essas publicações, acesse: http://bis.sebrae.com.br/GestorRepositorio/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/DAD2C8C4D5F6C26B8325766A005102D0/$File/NT00042C26.pdf