Há alguns anos surgiram diversas técnicas do “merchandising” visual para o varejo, não só com o cartazismo, o vitrinismo e as promoções de venda (ex. descontos), como também no sentido de prover uma melhor organização ao ambiente. Foi neste sentido que lojas começaram a oferecer maiores espaços para a circulação dos clientes, ambientes mais iluminados e refrigerados etc.
Mas as novidades não pararam por aí. Os produtos passaram a ser arrumados de uma forma diferente, sendo agrupados por similaridade ou complementaridade, de forma a facilitar a busca dos produtos pelos clientes. Surgiu, então, o que se chama atualmente de “Gerenciamento por Categorias” (GC) de produtos.
Há oportunidades para o desenvolvimento do GC no pequeno varejo, fazendo adaptações que simplificam o processo, já que, originalmente, ele demanda um complexo sistema de informação, além de estruturas físicas mais adequadas para a aplicação das ferramentas desse processo. É fundamental que o pequeno varejista considere a importância da implantação do GC, principalmente em função de uma maior concorrência de grandes redes que têm aberto lojas menores, tal como o Carrefour Bairro, em centros urbanos, locais anteriormente dominados por pequenos grupos varejistas. Como se verá mais adiante, o GC torna o varejo mais competitivo.
O GC é um processo tripartite que envolve o varejista, o fabricante e o consumidor. O fabricante conhece bem os seus produtos e suas características e, além disso, estuda os segmentos de mercado mais apropriados para a sua venda. Ele sabe melhor do que ninguém como explorar os pontos fortes dos produtos e para quem eles são orientados. Por outro lado, o comerciante conhece bem o seu negócio, seu público-alvo, suas necessidades, desejos etc. A junção destas duas forças se soma na direção de oferecer um mix de produtos que satisfaça as necessidades do consumidor, que por sua vez atua dando “feedback” sobre o que pode melhorar, ser acrescentado ou retirado da oferta.
É importante entender também que o conceito de categorias de produtos não trabalha em um único nível. O varejista deve organizar categorias e subcategorias de produtos, de modo a facilitar a vida do cliente.
Se interessou e quer saber mais sobre esse assunto? Leia a íntegra da última edição do boletim Oportunidades e Negócios.