Produtos e serviços práticos e convenientes estimulam o consumo
Uma economia e renda em expansão, a inserção das mulheres no mercado de trabalho, as rotinas cansativas de trabalho e um mundo cada vez mais dinâmico são alguns dos fatores que se unem e estimulam o crescimento da venda de produtos e serviços de conveniência.
Os produtos de conveniência são aqueles quem, por comodidade, impulso ou emergência, são adquiridos com o intuito de economizar tempo. Trata-se de uma avaliação de um custo de oportunidade. As pessoas buscam tempo e pagam por isso em uma época em que os dias parecem cada vez menores para a quantidade de atividades e papéis a serem desempenhados.
Nesse contexto, os produtos congelados ou alimentos de conforto – prontos para consumo – e serviços são valorizados, até mesmo os que substituem tarefas domésticas. Lavanderias, passeios com os cachorros entre outros serviços vem sendo cada vez mais requeridos e valorizados. As mulheres, em especial, buscam serviços que substituam o custo de trabalhos domésticos para poder trabalhar.
Uma prova desse crescimento é uma pesquisa da Consultoria Nielsen que indicou que a compra de cesta básica – que contém produtos necessitam de maior preparo – caiu 2,2%, enquanto que o consumo de itens práticos registraram alta de 6%.
O transporte escolar para as crianças é um dos precursores dessa tendência da vida atarefada, mas se estende aos produtos cortados e higienizados prontos para consumo, serviços como o marido de aluguel que promove pequenos consertos, entre outros.
Quanto mais conveniente, maior o valor percebido pelo cliente. Afinal, agrega-se valor ao serviço ou produto. Deve-se refletir o quão interessante seria para a empresa agregar a conveniência e como fazê-lo. Além de se tratar de um diferencial, o custo/benefício pode ser positivo.
Luciana Pecegueiro Furtado
Da Unidade de Acesso a Mercados