Por Luciana Pecegueiro
Dentre as áreas de atuação identificadas com potencial para o trabalho em casa estão:
a) Serviços: Inicialmente, todas as atividades de serviços poderão ser atendidas pelo homeworker, como: tecnologia da informação, consultorias, assessorias, comunicação social, marketing, pesquisas, traduções, análises financeiras, contabilidade, turismo, organizações de festas, transcrições médicas, cuidado de crianças, tratamentos de beleza, consertos e instalações domésticas, gastronomia, serviços gerais, mecânica, dedetização, entre outros.
b) Comércio: Na área de comércio varejista, há muito espaço para o trabalho em casa. Já se observa experiências bem sucedidas de pequenas empresas virtuais que trabalham com vendas on-line. A área de vendas para o home work é imensurável, e vai desde os mais sofisticados e caros bens duráveis – terrenos, moradias, barcos, motocicletas e automóveis – a milhares de itens de bens de consumo, como livros (o item mais vendido na internet), alimentos, suplementos alimentares, cosméticos, perfumes, acessórios, calçados, vestuário, presentes, utilidades, jóias, bijuterias, jogos e brinquedos.
c) Indústria: No campo da indústria artesanal, o home office impulsionará as vendas diretas dos fabricantes de brinquedos, acessórios, comida congelada, doces, salgados, pastelaria, pizzaria, marcenaria, serralheria, objetos de decoração, vestuário e calçados sob encomenda, obras de reformas, para citar as principais atividades.
Oportunidades Agregadas
a) Tecnologia da Informação: O home work exige dentro de casa o mesmo nível de serviços, equipamentos e suporte usados nas empresas. Isso significa que a nova tendência abrirá oportunidades para os prestadores de serviços de TI, que vão desde a montagem digital do home office, a construção de sites, serviços de monitoramento remoto e ferramentas de rede para acessar relatórios e documentos especiais.
b) Serviços Administrativos: As pessoas que trabalham em casa necessitam contar com um conjunto de profissionais e serviços para garantir a qualidade do seu trabalho. São os técnicos de suporte e apoio à atividade desses novos empreendedores, não só nas áreas de TI mas também administrativa, contábil, tributária e seguros.
c) Show Room: Quando houver necessidade de reunir clientes para mostrar serviços ou exibir produtos – enquanto não se consolida a cultura digital, que tudo pode – a saída para esses empreendedores é alugar um escritório montado, pois manter instalações para isso é muito caro. Há prestadores de serviços especializados que alugam espaços montados e oferecem desde o simples mobiliário e telefone com secretária/recepcionista até os mais modernos recursos digitais que permitem a clientela interagir a distância, com sistema de vídeos, programas de conferências e a realização pregões virtuais.
d) Cafés e Bares: O advento do crescimento desta nova tendência terá como desdobramento um aumento no movimento de alguns bares e lanchonetes, por exemplo os cyber cafés. Eles deverão ter a percepção para trabalhar alguns apelos de marketing e preparar-se para recepcionar um novo segmento de clientes: os homeworkers com os seus notebooks debaixo do braço. Não podem esquecer de oferecer a eles condições de acesso remoto à internet. Com certeza, esses momentos de lazer não acarretarão descontinuidade ao trabalho desses profissionais, mesmo estando fora dos seus home offices.
*Luciana Pecegueiro Furtado, da Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional.
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