O setor de franquias, em 2015, cresceu 8,3%, demonstrando ter capacidade de se adaptar e responder com rapidez à instabilidade econômica.
O Congresso Internacional de Franchising, em sua terceira edição, trouxe inúmeros dados interessantes sobre o setor, além de discutir os desafios e oportunidades de crescimento do País para o setor de franquias.
Um dos palestrantes, Ricardo Amorim – economista mais influente do Brasil de acordo com a revista americana Forbes – apresentou uma perspectiva futura favorável para a economia brasileira, apesar deste panorama de recessão e consequente enfraquecimento da produção nacional.
Um modelo de negócios diferenciado e inovador que está alinhado com as tendências de consumo globais são as franquias, que seguem crescendo. As oportunidades que merecem destaque são: alimentação e as relativas a esporte, saúde, beleza e lazer.
Juntos formam 35% da parcela de franquias do mercado internacional. Uma maior preocupação com a saúde surge devido ao envelhecimento da população brasileira. E com isso, uma expectativa maior de vida, a partir dos cuidados com o corpo. É perceptível uma mudança de hábitos. Gradativamente nota-se a preferência do consumidor por comidas mais saudáveis, até fora do lar.
Segundo o site Sua Franquia: “A rotina agitada com longos períodos fora de casa, tem feito com que os brasileiros continuem a se alimentar muito fora do lar, apesar dos efeitos da atual crise econômica. Mas mesmo com um dia a dia corrido, as pessoas não abrem mão de um alimento saudável. Esse comportamento do brasileiro é um dos fatores que têm feito das franquias de services food um excelente negócio.”.
Além disso, Ricardo Amorim garante que mesmo com um ritmo lento de recuperação, é provável que em 2016 ou, na pior das hipóteses, ao longo de 2017, a economia brasileira inicie um processo de recuperação. E ainda discorre sobre a possibilidade dessa recuperação ser ainda mais vigorosa do que a atualmente projetada pela maioria dos economistas e empresas. O que fará com que o crédito e o consumo voltem a crescer e estimulará os investimentos produtivos e a geração de empregos.