O planeta não comporta mais o modelo tradicional do capitalismo, de consumo desenfreado, que trabalha com a obsolescência programada dos produtos. Os calendários da moda, a mudanças das estações e as tendências de cores, tecidos ou modelagens são estratégias para estimular as vendas, despertar o desejo imediato e em seguida, o descarte das peças.
A tendência atual é seguir por um caminho mais sustentável, que troca quantidade por qualidade. Peças mais duráveis, que podem seguir várias estações no guarda-roupa, sem a necessidade de troca. O atual não é seguir o que é ditado pelas famosas, e sim seguir um estilo próprio, que ressalta os pontos fortes de cada mulher.
“Compre menos, escolha bem”. O slogan é parte do conceito dessa moda nova que é mais ligada com o planeta, preocupada com a redução de dejetos na produção, diminuição de roupas no lixo. Um consumo consciente tanto do ponto de vista ambiental, quanto social, valorizando a produção local.
Como usar/ trabalhar com slow fashion:
· Priorize peças atemporais, como sobretudos, calças, blusas, entre outros. Itens básicos que fazem parte de qualquer guarda-roupa e nunca saem de moda.
· Roupas feitas à mão, produção em baixa escala valoriza o produto e gera peças exclusivas, em oposição as grandes lojas de departamento.
· Escolha tecidos mais nobres, naturais e duráveis, como algodão, linho e seda, e cores neutras ou suaves, que são mais fáceis de combinar.
Vale ressaltar: A moda sustentável parece mais cara no momento da compra, porém em longo prazo, gera economia porque as peças são mais duradoras, ao contrário do fast fashion que produz itens que são inutilizados depois de meses de uso. Esse nicho é uma ótima oportunidade de investimento para os micro e pequenos empreendedores.
Fonte da imagem: Paula Raia – Estilista brasileira dedicada a moda Slow Fashion