Embora as empresas de pequeno e médio portes representem 99% dos empreendimentos da América Latina e sejam responsáveis por 67% dos empregos disponíveis na região, em 2012 elas receberam apenas 12% do crédito disponível.
Estes são alguns dados do relatório conjunto da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento e a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe da ONU publicado este ano e destacado na edição online de hoje do The Wall Street Journal.
O texto chama a atenção para o fato de que uma percepção de risco elevado, tanto das instituições financeiras em relação a micro e pequenas empresas quanto de empresários em relação aos bancos, continua sendo um dos principais obstáculos para aqueles que querem abrir um negócio na América Latina.
“Estamos convencidos de que há uma percepção distorcida em termos do risco de crédito associado a pequenas e médias empresas”, diz Orlando Ferreira, diretor geral de operações da Corporação Interamericana de Investimentos (CII), uma agência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) focada no financiamento de pequenas e médias empresas da região.
Para Ferreira, o problema é que os bancos têm se concentrado em empresas estabelecidas e não desenvolveram ferramentas para entender o segmento. “Nossa experiência nos diz que esse setor é menos arriscado do que muitos acreditam”, diz ele. A CII oferece financiamento em 23 países da América Latina e do Caribe, com uma carteira de US$ 1,1 bilhão, 85% do valor destinado às PMEs.
Para saber mais, leia a íntegra do texto (em português).