A expansão dos investimentos, de países centrais e desenvolvidos em direção aos países periféricos e de menor industrialização, provocou uma verdadeira polarização sem precedentes na economia global dos últimos 30 anos.
Sozinha, a China já exporta mais bens de consumo (ex.: vestuário) para os Estados Unidos, Canadá e México do que todos os 27 países da União Europeia reunidos. O impacto econômico e mercadológico de cenários desse tipo não tem precedentes, apresentando-se como uma oportunidade inigualável para empreendedores e empresas novatas ou já bem estabelecidas.
O Brasil é considerado como o país mais preparado para liderar essas mudanças de paradigmas entre os países em desenvolvimento no Ocidente. Recentemente, Luiz Gonzaga Belluzzo, professor do Instituto de Economia (IE) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Faculdade de Campinas (Facamp), defendeu uma posição similar sobre a liderança do Brasil, sobretudo na direção de uma integração econômica com outros países da América Latina.
Belluzzo falou durante o The Fourth Latin American Advanced Programme on Rethinking Macro and Development Economics (Laporde), realizado em janeiro deste ano na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo.
Segundo o professor, com o Mercosul foi possível avançar na questão da integração comercial dos países da América do Sul. Mas, a fim de ampliar esse projeto para a América Latina, é preciso pensar na criação de instituições financeiras, como um banco, para apoiar projetos de investimento nos países da região e auxiliá-los a caminhar na direção de um espaço econômico único, a exemplo do que se constrói na Ásia.
Hoje, graças à integração comercial do Mercosul, uma série de empreendedores e pequenas e médias empresas cruzaram fronteiras e superaram até as mais otimistas das expectativas.
Saiba mais sobre a participação dos bancos no crédito para pequenas e médias empresas lendo este artigo no blog de Pequenos Negócios e Finanças, do Sebrae.