Edição do boletim Oportunidades e Negócios chama a atenção para as possibilidades que serão geradas para os pequenos negócios rurais por conta da realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
A publicação cita estudos de estimativas da Ernest & Young, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), segundo os quais o valor investido em obras de infraestrutura e organização do País será de R$ 22,46 bilhões. Adicionalmente, a competição deverá injetar R$ 112,79 bilhões na economia brasileira, com a produção em cadeia de efeitos diretos, indiretos e induzidos. Estima-se que, no período de 2010 a 2014, sejam movimentados R$ 142,39 bilhões adicionais no País.
Isso significa muitas oportunidades no setor de Agronegócios, especialmente para os empreendimentos sustentáveis conhecidos como Negócios Verdes.
As empresas que recebem esta denominação desenvolvem atividades de produção e distribuição de bens e serviços capazes de gerar crescimento econômico, emprego e renda, promovendo melhorias do bem-estar humano no longo prazo, sem expor as gerações futuras a riscos ambientais e escassez ecológica significativa.
A edição do boletim ressalta as tendências de consumo durante a Copa de 2014, bem como as demandas internacionais como, por exemplo, favorecimento do mercado de produtos orgânicos, o consumo de produtos locais, o fair trade (movimento de consumidores dispostos a remunerar melhor produtos que beneficiem comunidades produtoras. Inclui a transparência de ganhos econômicos nas etapas da cadeia de valor), produtos de agricultura familiar, o turismo rural, entre outros.
Nesse sentido, torna-se necessário adotar uma série de ações estratégicas, pautadas em visões objetivas, para que os pequenos negócios rurais possam aproveitar de forma efetiva as oportunidades de Negócios Verdes durante a Copa do Mundo de 2014, promovendo competitividade e sustentabilidade das empresas ao longo do tempo.
Observar a cadeia de valor de uma forma inovadora é o passo inicial no processo de inclusão econômica dos produtores e empreendedores rurais. A melhor estratégia a seguir é migrar de uma cadeia tradicional, que prioriza a sequência Produção – Produto – Comercialização – Consumo, para uma cadeia de valor focada no desenvolvimento da atividade econômica.
Esta lógica, baseada na atividade econômica, determina um novo olhar sobre a elaboração e acompanhamento de um Plano de Ação Estratégico, pois será a partir das possibilidades de acesso ao mercado de Negócios Verdes que será feito o planejamento com modos de produção distintos em alguns casos.
Para ver um exemplo prático de como essa nova cadeia focada no desenvolvimento da atividade econômica funciona, acesse a íntegra do boletim.