A moda surfe está em aquecimento no Brasil, principalmente com a entrada do surfista brasileiro Gabriel Medina na elite do surfe mundial. O seu sucesso vem incentivado muitas pessoas a conhecerem mais o esporte e vestirem o estilo Medina.
A indústria de surfwear surgiu no Brasil para acompanhar o crescimento da demanda por vestuários com modelagens mais folgadas, bermudas e calções com tecidos leves, camisetas, regatas e camisas com extremo conforto. Veio atender, sobretudo, aos surfistas e simpatizantes do esporte.
Panorama de mercado
Atualmente, há três milhões de praticantes de surfe no Brasil e 30 milhões de consumidores de surfwear. Com um crescimento médio de 10% ao ano, o faturamento desta indústria é R$ 7 bilhões. O segmento responde por 15% da produção da indústria têxtil, em conjunto com moda urbana (streetwear) e moda praia (beachwear).
Conheça o perfil do consumidor surfwear:
- Consumidor: jovens que praticam algum tipo de modalidade esportiva e apreciam vestuário esportivo, com conforto e design.
- Quase 64% tem idade inferior a 30 anos Consumidor.
- 67% trabalha;
- 25,5% são jovens estudantes da classe média/alta;
- 70% do mercado é predominantemente masculino;
- 90% do consumo de surfwear em São Paulo e Rio de Janeiro é feito por praticantes do esporte.
Estilo surfwear
O estilo é caracterizado por ser despojado, com calças mais soltas no corpo e com a barra dobrada, camisa xadrez e um chinelo, bermuda estampada, com regata branca e boné, esses são alguns dos looks que mais fazem sucesso.
As empresas do setor devem identificar o perfil e comportamento do consumidor para escolher e definir o tipo de produto que será comercializado. O segmento surfwear oferta uma ampla opção de produtos, que podem ser criados e vendidos, mas lembre-se: é importante analisar o produto que tenha mais aceitação e saída na região.
Principais produtos:
- Roupas de borracha ou neoprene;
- Capa para prancha, parafina, raspador;
- Camisetas com elastano.
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Com informações e imagem do Sistema de Inteligência Setorial.
Edição: Fernanda Peregrino, da FC Comunicação.
