No Brasil, 24% da população possui algum tipo de deficiência. Investir no setor de roupas adaptadas tem sido a proposta de empresários que têm expectativas de crescimento do segmento. Um dos impulsionadores desse cenário é a realização das Paraolimpídas de 2016 no Rio de Janeiro. Ocasião em que as potencialidades de negócios alcançam 90 oportunidades, para as quais pequenos negócios do Brasil todo já estão se cadastrando.
A visibilidade das Paraolimpídas estimula o investimento no setor de roupas adaptadas. Esse nicho, que ainda está sendo descoberto no Brasil, além do lucro, reserva aos empresários a oportunidade de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, aumentando sua independência e autoestima. Isso porque o conceito de moda inclusiva considera as necessidades físicas e psicológicas desses indivíduos. Ou seja, cria formas para facilitar o ato de se vestir: a troca de botões por velcro e a inclusão de etiquetas em braile são maneiras de tornar uma roupa mais acessível.
Para atuar no segmento, é necessário um trabalho de pesquisa muito grande, afirma a coordenadora de Moda do Sebrae/RJ – Fabiana Pereira Leite. Assim o fez Ana Cristina Ekerman, criadora da marca Adaptwear que, para lançar o negócio no modelo de varejo eletrônico, pesquisou com terapeutas ocupacionais e contratou uma estilista para ajudar com as questões de funcionalidade.
Segundo Fabiana, quem investir no segmento tem grandes chances de conseguir bons resultados. Porém, para investir bem é preciso ter um plano de negócios bem estruturado. Saiba mais sobre Plano de Negócios, acessando a lista de resultados para o tema no portal do Sebrae:
Mais sobre o assunto também neste Blog: Moda inclusiva: mercado e acessibilidade
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Fonte: Ecofinanças; Folha de São Paulo
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