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Micro e Nano influenciadores, a hora e a vez dos pequenos

Micro e Nano influenciadores,  a hora e a vez dos pequenos

Qual empresa não quer sua marca ligada a um influenciador digital com mais de 20 milhões de seguidores? Likes, engajamento, repercussão e aumento de vendas, são alguns dos pontos alcançados por eles, porém o custo é alto e a marca pode não estar alcançando exatamente o seu público-alvo.

Alguns ainda podem acreditar que, quanto maior melhor, quando se trata de marketing de influenciadores, especialmente se você é novo na área. No entanto, este não é o caso. Recentemente houve um declínio no endosso de celebridades, devido a casos polêmicos, o que gerou um novo olhar, fazendo com que empresas passassem a trabalhar com nano e micro influenciadores. Essa mudança levou a um aumento no engajamento e maior ROI para muitas companhias.

Perfis que tenham entre 1.000 e 50.000 seguidores, são chamados de nano e micro influenciadores. Para a empresária e CEO da AcoutPlus, empresa especializada em gerenciamento e posicionamento de imagem nas redes sociais, Adriana Coutinho,  “a escolha por este tipo de perfil, é indicada pois eles são capazes de produzir conteúdo focado e se relacionam mais intimamente com seus seguidores, que a empresa, produto ou pessoa, quer atingir”, explica.

Mas afinal, quais são as vantagens dos nano e micro influenciadores? Ainda há valor em um mega influenciador? Essa mudança veio mesmo para ficar? Antes de responder a estas perguntas, vamos dar uma olhada em cada um deles.

Embora haja divergências, os micro influenciadores são os usuários das redes sociais que têm de 10 mil a 50 mil seguidores em seus perfis ou canais. Numa faixa abaixo, em termos de audiência, os nano influenciadores têm pelo menos 1 mil e até 10 mil seguidores.

Mas existem outras diferenças. Os nanos têm uma característica muito forte de produzir um conteúdo hiper focado e se relacionam de forma mais próxima com a audiência. Já os micros expandiram um pouco esse universo, com uma audiência maior do que apenas conhecidos. Eles engajam também pessoas que compartilham de interesses comuns dentro daquela comunidade, seja um grupo de crossfiteiros, de pessoas que se preocupam com uma alimentação fitness ou que querem dicas de cosméticos. Ambos têm em comum as características de atrair uma audiência qualificada e de serem brand lovers (fãs de uma marca, sejam eles orgânicos ou pagos).

Há uma reação crescente em relação ao marketing de influenciadores realizado com celebridades e grandes influenciadores digitais, e tanto os reguladores quanto os consumidores estão de olho nos conteúdos patrocinados, como nunca. Um relatório de transparência de 2022, do site de análise de consumidores Trustpilot, descobriu que dois terços dos consumidores (67%) nos EUA e (65%) no Reino Unido, dizem ter baixos níveis de confiança quando se trata de grandes influenciadores e celebridades endossando e vendendo produtos.  

Apesar do crescimento explosivo da indústria de influenciadores, cerca de US $14 bilhões, o setor está mostrando sinais de tensão pela primeira vez. As marcas estão começando a questionar os retornos que as celebridades realmente geram, especialmente, à medida que aumentam os casos polêmicos e de golpes.

Para se ter uma ideia dos valores pagos para celebridades, o jogador de futebol, Cristiano Ronaldo, chega a ganhar US$451 mil por postagem, enquanto o grupo sul-coreano BTS, alcança cifras de US$773 mil, o maior valor de marca no Instagram. Quando muito dinheiro está envolvido, espera-se um ROI excepcional.  

Com orçamentos como esse, é natural que as marcas questionem os retornos gerados pelos influenciadores, especialmente porque a viralidade instantânea agora atrai fraudadores, que pagam por seguidores falsos. Uma celebridade pode ter mais de um milhão de seguidores; porém nem todos são fãs ou pessoas com interesses compartilhados, que realmente serão úteis para as marcas investidoras.

Em uma mudança bem-vinda na estratégia de marketing, os nanos (5.000 a 10.000 seguidores) e micro influenciadores (20.000 a 50.000 seguidores) estão criando as maiores ondas na publicidade, em relação ao tamanho do público.

Ainda segundo o Relatório State of Influencer Marketing 2022, mais profissionais de marketing (46%) trabalham com nano influenciadores, do que com influenciadores de qualquer outra categoria. Esse número supera até mesmo os 24% dos profissionais de marketing, que trabalham com micro, que são os próximos em menor alcance.

O menor número de seguidores e reconhecimento global dos nano e micro influenciadores é compensado com credenciais locais autênticas, maior envolvimento com o público-alvo, além da proteção de volatilidade de um grande influenciador ou celebridade.

 

Adriana Coutinho, empresária, palestrante e digital influencer. Founder e CEO da Acout Plus, empresa especializada em gerenciamento e posicionamento de imagem nas redes sociais. Idealizadora dos métodos T.E.R e CRIAS, Adriana Coutinho dissemina seu conhecimento adquirido nos últimos 10 anos de mercado. A empresária conta com grandes cases em seu portfólio como Arezzo, Walt Disney, Universal Music, Niely Cosméticos, Cleo Pires, Luísa Sonza, Fábio Júnior, entre tantos outros. 

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