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Marketing e Comunicação em Eventos

Marketing e Comunicação em Eventos

A solução das informações e a importância de alinhar a identidade visual e as peças promocionais ao seu evento.

Há que ter cautela em todas as etapas da produção do seu evento, não apenas com a visita técnica e com a receita do seu projeto, como também é preciso reconhecer os profissionais da área da comunicação, departamento responsável pela imagem da marca a ser exposta ao público. Há quem diga que produzir eventos é viver de festas com entradas VIP nos camarotes das mais badaladas casas noturnas, mas essas pessoas não sabem o quão trabalhoso é desenvolver uma identidade específica e única, focada no público-alvo que se quer atingir. Este artigo abordará de forma abrangente a criação da identidade visual de um evento, desde a montagem de um projeto (para captar recursos) até a entrega final do marketing pelo Estúdio 520, além de provar que os eventos que lotam espaços públicos e possuem milhares de seguidores nas redes sociais requerem um trabalho que não se adequa a amadores, uma vez que exige muito mais comprometimento e responsabilidade do que se imagina.

COMO NÃO PRODUZIR UM EVENTO

Ter Conhecimento em alguma área não significa que tenhamos habilidades e segurança naquela função. De fato, a fim de executar algumas atividades de maneira profissional, precisamos estar no nível de Atitude, da Teoria do CHA* – Conhecimento, Habilidade e Atitude.

Ao assistir ao documentário produzido e disponível na plataforma de vídeos online Netflix, aprendemos a como não produzir um evento, pois no mesmo, os envolvidos abusam do Marketing Enganoso, que é aquele onde se investe, por exemplo, em todas as ferramentas possíveis para promover um produto de luxo com todos os equipamentos glamorosos e atrativos. Na entrega do produto, contudo, os clientes encontraram os itens totalmente inversos àquilo que foi vendido, como uma ilha paradisíaca, tendas com camas confortáveis e armários com grande capacidade, quando, na verdade, o evento foi considerado “O Fiasco da Década” por ter sido produzido em uma ilha sem capacidade nem legalização para a realização de eventos, além de os armários não comportarem mochilas, as tendas serem apertadas, e a ilha ser um viveiro de mosquitos. O Rapper Ja Rule tornou-se sócio do produtor do evento, Billy McFarland, um homem bastante influente, e tudo isso foi suficiente para que se esgotassem, em menos de 48 horas, os ingressos que custavam até R$38.000. Além disso, o evento foi investigado pelo FBI e McFarland foi condenado a 115 anos de prisão sob a acusação de fraude por ter preferido fazer grandes investimentos em modelos por puro marketing. O documentário foi dirigido por Chris Smith, tem 97 minutos de duração e a classificação é de 14 anos.

ORGANIZANDO AS IDEIAS

Acima de tudo, anote suas ideias em um rascunho, papel, caderno, ou até no bloco de notas do seu telefone antes que fujam da memória, o que costuma ser comum. Se isso não for feito, detalhes que seriam importantes ao seu projeto talvez se percam. Considere que as ótimas ideias sempre surgem no seu dia a dia, e todas são reflexo da sua vivência, do seu relacionamento com pessoas e suas experiências. Não se esqueça, porém, que as ideias precisam mudar positivamente a vida do seu público de alguma maneira.

Vamos aprender aqui as vantagens do uso de um fluxograma, o que vai ajudar muito na organização das ideias e do que será realmente importante colocar em prática assim que novos conceitos forem surgindo como resultado de um brainstorming. Para que um evento seja bem-sucedido, é preciso conhecer a fundo todo o conceito do projeto que está sendo desenvolvido.

Estar sempre aberto a novas oportunidades é essencial no ramo de eventos, pois sempre podem aparecer novos objetivos, pessoas e que acabam somando ou não ao nosso projeto. Entretanto, com um fluxograma bem elaborado, as ideias serão separadas em tópicos e ligadas umas às outras, o que é feito com muita praticidade e nos ajuda extraordinariamente no processo de organização, já que estamos propensos a sofrer mudanças constantemente e sujeitos a eventuais obstáculos que talvez impeçam o sucesso da empreitada. Isso exigirá, posteriormente, uma boa estratégia de desenvolvimento de projetos, fundamentada numa sólida análise SWOT – uma expressão inglesa responsável pela identificação de Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças que possam interferir negativamente no sucesso do projeto.

O Fluxograma é um diagrama que tem a finalidade de representar processos ou fluxos de materiais e operações. Uma importante ferramenta que tem um início, um sentido de leitura (fluxo) e um fim e ajudará a organizar as ideias que serão colocadas em prática logo em seguida ao plano de marketing.

De início, precisaremos tão somente de uma folha em branco e uma caneta. No centro desta folha, escreva o nome do seu evento e faça um quadrado ao redor dele, destacando apenas este item – título. Ao lado dele escreva, por exemplo, “Instagram” e feche com um quadrado. Ligue os dois quadrados com uma linha. Ao lado de Instagram, escreva resumidamente, em tópicos, todas as atividades que serão executadas no Instagram e ligue os pontos novamente. Escreva tudo que será executado no seu evento para fins de publicação e ligue todos os quadrados que têm relação entre si. Caso tenha a intenção de publicar o seu evento no Facebook, crie outro subtítulo – por exemplo, “Evento Facebook”. Caso algum item ligado a este subtítulo seja publicado também no Instagram, ligue-o também ao subtítulo Instagram. Neste caso, Evento Facebook e Instagram são os nossos subtítulos, e o que será feito em cada uma destas redes sociais chamaremos de “ação” ou “itens a serem executados”, os quais podem se ligar com os subtítulos por uma linha reta, e eventualmente com outras ações com uma linha tracejada para fins de ênfase.

Toda vez que olharmos para o fluxograma, lembraremos quais atividades (ações) serão realizadas nas redes sociais (subtítulos) para divulgar o seu evento (título) e estaremos aptos a fazer qualquer modificação com grande praticidade, já que apenas os tópicos que resumem toda a atividade estarão ali, destacados e organizados de uma forma clara e objetiva, maximizando o fator tempo, por vezes insuficiente.

Procure reunir-se com pessoas com conhecimento em outras áreas e que possam agregar valor ao seu evento, e que todos consigam conversar a fim de estudar possíveis reduções de custos durante a produção. Assim sendo, torna-se patente a utilidade que um bom planejamento tem no processo de elaboração de uma comunicação eficiente aplicada a eventos para que o mesmo se torne um sucesso.

PLANEJAMENTO

Desenvolver uma identidade visual requer pesquisa, seja para eventos ou para marcas corporativas. Ela exige certo cuidado no foco principal: o público-alvo, fonte da maior parte de sua receita.

Produtores que se apresentam com cartão-de-visitas, apertos de mãos fortes e olhar firme nos olhos saem na frente por mostrar credibilidade. Porém, os projetos que esses mesmos produtores desenvolvem necessitam de uma apresentação sucinta com slides bem elaborados, com o intuito de aumentar as chances de se conseguir apoio ou patrocínio, seja este para o projeto apresentado ou para todos os que ainda virão, fortalecendo sempre o seu networking. Vejamos, a seguir, os tópicos que devem estar presentes em suas apresentações:

A princípio, na teoria, podem-se usar os slides na seguinte sequência:

  1. Logo da produtora – Se houver, fixe esta imagem logo na primeira lâmina do projeto e deixe-a aberta enquanto ela é apresentada aos ouvintes;
  2. Logo do evento – É importante mostrar conteúdo para que se veja o peso do evento, desde que o mesmo inclua todo o conceito do evento.
  3. Introdução – Conta a história de forma bastante resumida, como a mesma surgiu e qual é o conceito do seu evento. Em resumo, o porquê de ele existir hoje.
  4. Objetivo – O que você quer mudar no mundo, e quais as sensações que deseja causar no público que irá se deslocar de suas casas até o seu evento.
  5. Justificativa – O porquê de estarmos ali e o propósito do seu evento para a sociedade.
  6. Público-alvo – No mundo ideal, quais são as pessoas que queremos atingir? Mesmo sendo óbvio, é importante abordar questões como sexo, idade e renda mensal das pessoas que almejamos alcançar, da maneira mais completa possível.
  7. Responsabilidade social – É preciso pensar também na sustentabilidade do seu evento – ou seja, mostre que há uma preocupação com o meio-ambiente.
  8. Programação – Ainda que não se leiam todas as informações, monte um cronograma detalhado com tudo que acontecerá no seu evento, da abertura até os eventos simultâneos.
  9. Planta do evento – Caso haja dúvidas vindas do suposto apoiador, o layout do evento deve ser muito bem explicado neste ponto.
  10. Plano de comunicação – Que mídias serão usadas (mais detalhes a seguir), qual a linguagem, como e onde a marca do seu apoiador será exibida, tendo a consciência de qual será a vantagem que ele terá ao apoiá-lo.
  11. Apoiadores – Dados objetivos de quem está apoiando e patrocinando o evento até o momento, evitando especificar no slide qual a permuta, pois isso será dito durante a apresentação pelo produtor.
  12. Orçamento – Aplique aqui uma planilha o mais completa possível, detalhando tudo o que irá investir, e na apresentação, diga todas as prioridades.
  13. Realização – A fim de concluir a apresentação de modo impactante, deixe a sua logo em destaque junto à logo do apoiador enquanto agradece, além das logos de quem já apoia o seu evento, ou um e-mail com telefone de contato, já que não se sabe se há outras pessoas na sala interessadas no seu contato.

Este seria o ideal, onde o produtor hospeda todas as informações plausíveis em uma única apresentação para poder vender o seu projeto. Normalmente, porém, quem escuta o que temos a dizer dispõe de pouco tempo e possui outros afazeres na empresa. Portanto, é importante conhecer o conceito de pitch e apresentar no menor tempo possível, como, por exemplo, contar tudo que se tem a dizer em apenas 5 minutos. Há empresas que aceitam um pitch nesse tempo, ao passo que outras estão encurtando para 3 minutos, enquanto as grandes empresas param apenas um minuto para ouvir o que temos de mais importante no projeto. Aproveite ao máximo o curto tempo de que dispõe, pois ele pode ser mais precioso do que se possa imaginar.

O conceito de pitch vem de uma conversa de elevador, onde você precisa agradecer as circunstâncias de esbarrar com a pessoa que vai ajuda-lo em seu projeto e dispomos de apenas alguns minutos para apresentar a sua ideia, isso se resume a poucas lâminas na apresentação, como: Capa, Release, Proposta e Realização. Parece fácil, embora nem sempre seja possível.

Estudamos horas e até semanas para uma apresentação e todos os que já passaram por uma situação semelhante sabem como é difícil, mas poucos conhecem as técnicas específicas que auxiliam uma boa apresentação. Algumas delas são adaptáveis a cada tipologia do projeto a apresentar.

Cabe aqui reforçar uma ideia central: nunca, em hipótese alguma, tenha medo de receber uma resposta negativa, pois até ouvirmos um sim é normal enfrentarmos vários nãos. E qual a melhor forma de conseguir um sim – seja do suposto apoiador, patrocinador, ou mesmo do seu público?

PLANO OPERACIONAL DE MARKETING

Antes de tudo, é de suma importância que saibamos o significado de um Plano Operacional, que tenhamos consciência de que, antes dele, é preciso desenvolver uma boa estratégia de marketing e, claro, ter sempre em mente o objetivo que se quer atingir com a comunicação, usufruindo ao máximo de cada etapa, cuidadosamente, para que todas as próximas saiam como imaginamos. Mesmo sabendo que na prática os resultados podem ser um pouco diferentes, podemos atenuar essa tendência com as experiências que tivemos e com a execução de cada um desses processos com a máxima atenção.

O diferencial de um evento começa quando cumprimos o dever de entregar o produto conforme prometido, pois esta área é responsável por realçar sempre o mais importante, o belo e o que o produto tem de mais vantajoso, o apresentado como algo que o cliente possa comprar, evitando no entanto, a armadilha do Marketing Enganoso, estratégia equivocada que faz parte do planejamento de algumas empresas de comunicação. Em alguns planos operacionais, são incluídos itens que fogem da realidade daquele produto o que pode trazer muitos conflitos futuramente – exatamente o oposto daquilo que pretendemos. Procure pontuar tudo dentro da realidade do seu evento e do seu orçamento. Em outras palavras, separe em alguns tópicos tudo aquilo que pode ser executado com o que se tem em mãos, e aquilo que depende exclusivamente de um apoiador ou patrocinador.

Pense em um projeto que um arquiteto desenvolveu para um cliente expondo todas as suas necessidades e sua vida pessoal. Depois de finalizado, todo esse trabalho vai chegar às mãos do engenheiro que deve executar da forma mais cuidadosa aquilo que lhe foi passado pelo cliente. Esse trabalho que envolveu muitas pessoas vai ficar para sempre com o cliente, portanto cada etapa precisa ser desenvolvida com muita cautela, e não seria diferente nos eventos que iremos tirar do papel. Caso algo no seu operacional dê errado ou saia da realidade, todas as pessoas envolvidas, principalmente as de grande responsabilidade, vão ser prejudicadas. Entretanto, se os profissionais executarem suas etapas com cuidado, o projeto será um sucesso e a tendência é de que cada vez mais clientes satisfeitos elogiem o seu trabalho, envolvendo, assim, seus amigos e familiares. A tendência é de que a rede aumente com o passar do tempo e à medida que novas estratégias sejam aplicadas conforme a demanda aumentar.

Sabendo disso, cada ponto deve ser executado pelos profissionais de marketing responsáveis pela elaboração, criação e publicação das peças promocionais do seu evento da forma mais clara, direta e objetiva possível, sempre pensando no que o público quer ver. Cabe ressaltar que o evento jamais deverá abrir mão da própria identidade visual, e a equipe precisa tratar essa identidade como um padrão a ser seguido, das cores aos objetos incluídos nas peças promocionais, tais como panfletos, textos descritivos e brindes.

Tanto a Estratégia de Marketing como o Plano Operacional de Marketing servem como base para estudar e planejar os meios cabíveis a fim de viabilizar os objetivos do nosso evento e desenvolver operações claras e adequadas para que outros departamentos publiquem a imagem do evento e tenham sucesso posteriormente. Afinal, este é o nosso objetivo primordial.

MARKETING DIGITAL OU TRADICIONAL?

Muitas empresas e organizações acreditam que vão atingir seus públicos apenas publicando seus produtos nas redes sociais, mas isso não basta. De fato, a Era Digital veio como um boom para facilitar toda a tecnologia e comunicação no século XXI, mas é preciso conhecer todas as vertentes que temos e o seu mercado para depois aplicarmos as estratégias necessárias nos canais midiáticos com atenção, pois muitos produtores não estão cientes das oportunidades que possuem mediante as plataformas disponíveis na Internet. Analisando cuidadosamente o Mercado que se quer atingir, utilize a Mídia necessária com a Mensagem mais coerente e legível para aquele mesmo público. Assim funciona a teoria dos 3M’s.

É nítido que se o seu público é composto de jovens de até 25 anos de idade, um panfleto na rua com muitas informações e textos explicativos longos não vão atingir o que se deseja. Entretanto, se o público for de pessoas acima dos 50 anos, a possibilidade de lotar o seu evento já aumenta, pois eles tendem a gostar mais de material informativo. Mesmo com um mundo de possibilidades que temos na palma da mão, não temos o hábito de pesquisar as ferramentas disponíveis para facilitar o nosso trabalho, como criar um QR Code que direciona o usuário à sua página de eventos apenas apontando com a câmera do smartphone. Esta ferramenta também é gratuita, assim como o Sympla. Já o e-mail marketing é pago e pode alcançar o público almejado com facilidade caso seja bem elaborado a partir de um branding.

É preciso entender o que os stakeholders (seu público garantido) utilizam no dia a dia, como utilizam, o que eles querem ver, como vão visualizar e por quanto tempo. Veja se eles acessam um e-mail para disparar e-mail marketing, ou se publicações patrocinadas vão engajar melhor, se apoios com grandes mídias vão produzir resultados, qual o local onde estão ou se o seu alcance deve ser global.

Vamos por partes:

  • Crie a Persona – Este passo é primordial para os profissionais de marketing, onde é definido o público-alvo que trará resultados para as suas ações de marketing. É aqui onde vamos definir onde publicar o evento, sabendo dos costumes e o que a persona busca para entretenimento. Busque pessoas com interesses comuns.
  • Encontre na Mídia – Crie um produto digital nas plataformas que a sua persona costuma acessar diariamente, como o Facebook, YouTube, Pinterest, e hospede as informações em uma página clara e objetiva, com informações detalhadas sobre os principais tópicos.
  • Crie Urgências – Estratégias de marketing como ingressos vendidos por lotes. As chamadas “escadinhas de preço” funcionam ao fomentarem a necessidade e urgência de comprar, antes que o preço do ingresso aumente. Oferecer brindes, cupons de sorteio, acesso aos bastidores ou palco para ingressos antecipados também costumam funcionar.

Basicamente, as plataformas de marketing digital funcionam da mesma forma que o marketing tradicional – ou seja, precisamos saber onde devemos disponibilizar os conteúdos para que sua persona encontre seu produto no momento certo e facilite a jornada de compra do seu ingresso. Telefones de contato costumam passar credibilidade por estarem sempre disponíveis aos interessados pelo evento.

Vide Conversas, Conexões e Conversões (3Cs) no tópico conclusão

LIVE MARKETING

Os eventos têm o poder de promover uma marca, sejam eles produzidos especialmente para essa marca, uma exposição de um produto ou mesmo uma peça produzida pela própria marca objetivando oferecer mais entretenimento e interação com o público alvo, de forma inovadora e criativa, criando-se assim os chamados Eventos Simultâneos.

Todos os eventos, independentemente da tipologia (conferências, congressos, feiras, festas, fóruns, workshops, shows, sociais, corporativos, comunitários, acadêmicos, esportivos, políticos, culturais, institucionais ou educacionais) são desenvolvidos e produzidos com alguns objetivos principais:
• Promoção;
• Propaganda;
• Geração e manutenção de relacionamento;
• Incentivo e motivação dos públicos;
• Posicionamento de marca.
Tendo em mente que o evento reúne pessoas com um ou mais interesses em comum em todas as tipologias de eventos existentes, a promoção de marca no evento é uma poderosa ferramenta para trazer conversões (mencionada no tópico Conclusão) tanto para a produção ou principalmente para a marca exposta. Um bom exemplo de ativação são as atrações que o Rock In Rio proporciona para todo o seu público, como a tirolesa da Heineken, a Roda Gigante do Itaú e as impressões da sua tatuagem nos cartões Visa, que levam entretenimento ao público e, em contrapartida, acabam promovendo a marca. Mas isso não é tudo, pois todas as marcas ativas no evento possuem uma permuta de divulgação por onde o evento for, como exibição de seus logos nos totens espalhados pela cidade, no site do evento e até mesmo nos ingressos, ambos separados por quotas. Isso nada mais é que dar destaque especial ao patrocinador oficial, enquanto os demais possuem certas limitações, embora ainda sejam bem vistos pelo público interessado por onde quer que a marca seja levada.

PRÉ-EVENTO DE 30 DIAS

Organize-se o quanto antes e inicie as publicações do seu evento 30 dias antes da data de realização. A preocupação maior é definir a identidade do seu evento, e recomenda-se finalizar todos os processos aprendidos aqui, pois seu público-alvo tem 30 dias para programar-se, como receber o salário, poupar o dinheiro necessário, chamar os amigos e até a ter ciência do evento que está sendo produzido.

Publicando o evento em menos tempo, o seu público pode até deixar de ir por já possuir um compromisso naquele mesmo dia, e se esse prazo de um mês for excedido, eles podem esquecer o evento e nem se importar com o que está acontecendo – salvo algumas exceções como, por exemplo, o grandioso evento internacional Rock In Rio, que gera brigas e constrangimento em muitos na busca por ingressos, os quais são comprados muitas vezes sem nenhuma preocupação com datas e atrações especificas. Enquanto alguns querem apenas ir ao festival, outros vão tentar trocar seus ingressos para a data tão desejada.

Para que se tenha tempo de fazer tudo com calma, mesmo que não se saiba o que pode acontecer até lá, faça tudo com a maior antecedência possível.

QUADRO TEÓRICO

Para ajudar na criação da identidade do seu evento, vamos analisar as cores e fontes que algumas marcas utilizam para passar a imagem que querem ao seu público no fluxograma abaixo, mostrando o quanto cada detalhe tem importância no marketing do dia a dia:

Exame, revista Abril. Infográfico: o poder das cores no marketing e no dia a dia.

Veja um modelo de organograma que vai lhe ajudar a elaborar o seu plano operacional de marketing e todo o processo de planejamento:

Sundays Sunset, evento no Rio de Janeiro, marketing e trabalho feito pelo autor.

 

CONCLUSÃO

A atenção a cada produto incluso nos seus anúncios é fundamental no processo de Marketing e da imagem de toda a equipe. Vamos pensar sempre na via de mão dupla onde todos ganham e saem satisfeitos no pós-evento, onde a experiência seja cada vez mais envolvente e extasiante.
Procure analisar o retorno que cada ação de marketing trouxe ao seu evento, seja no início de cada ano para estudar melhor as necessidades do público – período em que os produtores possuem um tempo de “folga” – ou também após cada evento, buscando saber sempre qual é o feedback que as pessoas lhe passam direta ou indiretamente. Além disso, esteja sempre atento aos detalhes, pois eles são importantes para que o evento atinja o sucesso desejado. Nada melhor do que a comunicação para auxiliá-lo. Além disso, claro, devemos nos preocupar com o marketing pessoal e a imagem de todos os envolvidos. Quando dizemos isso, referimo-nos à identidade visual que deve estar atrelada à decoração e caracterização de todo o staff, como o comportamento da recepcionista, por exemplo, que quase sempre é deixada na recepção sem o mínimo treinamento, mesmo sendo a responsável por passar a primeira imagem do evento. O mesmo ocorre com a moça da chapelaria, que não está em seu melhor dia, e com a equipe do bar que talvez transgrida algum detalhe ético ou moral, o que destrói facilmente a imagem do evento. Novamente, o cuidado com os detalhes é fundamental e a comunicação reveste-se de suma importância, seja ela verbal ou não-verbal.

Feito isto, é a hora de aplicar o plano operacional e tirar o projeto do papel. Só nunca desista do seu projeto, pois os eventos tendem a ter um público maior após a sua terceira edição, por já ter uma história e certo nome dotado de credibilidade. Muito cuidado, porém, pois se algo der errado no tocante ao marketing, todo o seu trabalho terá sido em vão e sua imagem talvez sofra um impacto irreversível. Por isso enfatizamos tanto a atenção que se deve ter nessa etapa tão importante.

Por fim, aproveite cada passo do seu planejamento e não perca tempo. Tenha o círculo dos 3Cs em mente: Conversas, Conexões e Conversões. Essa teoria tem por objetivo facilitar as conversas com seu público, criar conexões com ele e buscar sempre a conversão – resultado do trabalho, seja uma abertura do e-mail enviado, um like na publicação ou mesmo a compra de um ingresso para o seu evento.

GLOSSÁRIO

Pitch – A ideia é que estejamos preparados para falar sobre nosso trabalho para um investidor, caso o encontremos em um elevador. Sua chance dura 40 segundos ou menos!

Logo – Logotipo, logótipo, logomarca ou apenas logo, é a peça que identifica e representa toda a identidade da marca, trazendo o conceito em um único item.

Brainstorming – Do inglês, “Chuva de Ideias”, é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa de um grupo colocando-a a serviço de objetivos pré-determinados.

CHA – Conhecimento, Habilidade e Atitude. O CHA pode ser encarado como uma ferramenta que pode ajudar na implantação da Gestão por Competência.

Branding – Branding ou Brand Management refere-se à gestão da marca de uma empresa, tais como seu nome, as imagens ou ideias a ela associadas.

Personas – personagens fictícios criados para representar os diferentes tipos de usuário dentro de um alvo demográfico.

Stakeholders – A definição do público que consome o produto anunciado.

Sundays Sunset – Evento produzido pela GMotta Vip, no Rio de Janeiro. Marketing pelo autor.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

➢ SEBRAE, Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, MG. 06/06/2017.

https://revistapegn.globo.com/Startups/noticia/2017/06/3-exemplos-de-elevator-pitch-para-voce-aprender-fazer-o-seu.html

➢ Ideal Marketing, Planejameno Operacional, 30/04/2019.

https://www.idealmarketing.com.br/blog/planejamento-operacional/

➢ Festival, FYRE. Fiasco no Caribe. Netflix. Direção e Roteiro Chris Smith.

➢ Exame, revista Abril. Infográfico: o poder das cores no marketing e no dia a dia.

https://exame.abril.com.br/marketing/infografico-mostra-o-poder-das-cores-no-marketing-e-no-dia-a-dia/

➢ SEBRAE: Analise Swot. Marcelo Nakagawa, 2011.

http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/ME_Analise-Swot.PDF

➢ InfoEscola: Fluxograma. Caroline Faria.

https://www.infoescola.com/administracao_/fluxograma/

➢ Franpress: Como os eventos podem contribuir para a estratégia de comunicação da sua empresa.

https://franpress.com.br/comunicacao-empresarial/como-os-eventos-podem-contribuir-para-a-estrategia-de-comunicacao-da-sua-empresa/

➢ Moblee: Marketing Digital em Eventos, como aplicar com sucesso.

https://www.moblee.com.br/blog/marketing-digital-em-eventos-como-aplicar-com-sucesso/

 

 

Eduardo Moreira | Produtor de Conteúdo | http://eduardo.estudio520.com

 

Eduardo Moreira

Eduardo Moreira

Novo na comunidade
Graduado em Eventos, atua em eventos desde 2008 e na comunicação desde 2012. Professor, Consultor, Autor & Produtor de Conteúdo Especialista em campanhas e peças promocionais para eventos, partindo sempre de estudos de caso à criação de artes gráficas, websites e audiovisual - Viabilizando a melhor forma para alinhar a estética do padrão visual do evento, analisando as necessidades dos clientes e do público-alvo, individualmente. Movido pela comunicação, desenvolve projetos para eventos e empresas, cria e administra websites, Redes Sociais, e analisa Google Analytics, Ads, entre outras ferramentas do Marketing Digital com o foco em resultados permanentes.

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