Em recente missão técnica aos Estados Unidos, me deparei com um típico negócio peculiar da cultura americana: máquinas de vendas automáticas. Aqui no Brasil o uso deste tipo de equipamento ainda é tímido, pois segundo dados da Associação Brasileira de Vendas Automáticas (ABVA), temos 2.500 habitantes para uma máquina e o faturamento previsto para este ano é de US$ 300 milhões. Nos EUA, para cada 90 pessoas existe um equipamento e o faturamento em 2011 foi de US$ 36 bilhões.
O surpreendente é que vários tipos de produto são comercializados nessas máquinas:
– Ticket de estacionamento;
– Jornais, revistas e livros;
– Bebidas em geral;
– Guloseimas.
Mas o que mais me chamou a atenção foi uma máquina de venda de flores e plantas no salão de desembarque do aeroporto. Algo que particularmente nunca havia me passado pela mente, pois culturalmente fui acostumado a comprar em floricultura e mais recente em algumas redes de supermercados.
Dentre os vários benefícios de um negócio desse tipo, podemos citar:
– Praticidade;
– Rapidez e agilidade;
– Sortimento;
– Facilidade;
– Baixo custo.
Cabe também ressaltar a força dos meios eletrônicos de pagamentos, pois todas elas aceitavam cartão de crédito para comprar uma água ou refrigerante de US$ 2,00. Algo impraticável em algumas localidades de nosso Brasil.
O Brasil é um grande celeiro de oportunidades de negócios até 2016, por meio dos grandes eventos (Copa das Confederações no próximo ano, Copa do Mundo FIFA em 2014 e Olimpíadas em 2016). Com um enorme fluxo de turistas de outros países, esse negócio de autosserviço pode ser uma oportunidade a ser explorada pelos empreendedores de plantão.
Bem, se você se motivou com esse post, nunca é demais reforçar que, para se tornar uma oportunidade, qualquer ideia precisa ser pesquisada e estudada para identificar uma necessidade do mercado. Caso você queira saber com detalhes esse passo a passo de como orientar sua empresa ou ideia para o mercado acesse a nossa página http://www.sebrae.com.br/atender/customizado/acesso-a-mercados.
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Edição: Fernanda Peregrino, da F&C Comunicação e Projetos