Ter uma empresa sustentável coloca o empreendedor na frente dos concorrentes no acirrado mercado de produtos e serviços. Além disso, os benefícios não aumentam apenas os aspectos positivos para a imagem da empresa perante todos os colaboradores e clientes, também traz economia e eficiência nos processos. Vários documentos e acordos nacionais e internacionais tratam da questão da sustentabilidade como princípio norteador dos negócios. Pode-se destacar a Constituição Federal Brasileira, que já em 1988 possuía um capítulo dedicado ao tema:
Art. 225: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Com a crescente importância do tema e em decorrência da atual crise dos recursos renováveis, a sustentabilidade passou a ser vista como importante processo para um equilíbrio do planeta, norteando ações políticas, empresariais e individuais.
Sustentabilidade, assim, advém do próprio conceito de Desenvolvimento Sustentável que, em 1992, na CNUMAD – Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro resgata, do Relatório Brundtland de 1987 o termo, e passa a ser o grande símbolo da mudança de paradigma de desenvolvimento:
Desenvolvimento sustentável é aquele que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades.
Quando um negócio é sustentável?
Os negócios sustentáveis são, assim, aqueles que levam em conta, quando da tomada de decisão, os aspectos econômicos, sociais e ambientais para geração de produtos e serviços, e consolidação de marcas. É o chamado tripé da sustentabilidade, incluído diariamente nas tomadas de decisão empresariais. Cada empresa deve promover seus negócios incluindo um olhar ambiental na gestão dos negócios: um olhar que leve em conta proteger o meio ambiente e evitar a exploração indevida de recursos não renováveis, ao mesmo tempo em que se pensa no desenvolvimento econômico e social.
Segundo Joana Bicalho, especialista em marketing e gestão ambiental, “a decisão por esse novo formato de gestão pressupõe identificar e controlar aspectos, impactos e riscos ambientais. Exige, também, avaliar o impacto que o ramo do negócio e suas atividades causam à sociedade, bem como traçar metas de inclusão social e desempenho ambiental”.
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