Há alguns anos o mercado asiático, em especial a China, tem gerado transtornos financeiros aos empresários brasileiros que atuam no setor de moda, levando grandes, médios e, principalmente, pequenos negócios a fecharem as portas. A burocracia, o Custo Brasil e a falta de mão de obra qualificada são apenas alguns dos empecilhos enfrentados pelos negócios brasileiros ao competir com um país que paga baixos salários. Esse Boletim de Tendência visa mostrar as oportunidades para o mercado interno combater as ameaças internacionais de mercado.
Ultimamente, os empresários estão percebendo que a brasilidade pode também ser uma forte aliada na concorrência com os países asiáticos. Essa visão cresce cada vez mais no uso de novas cores e matérias primas regionais ou nacionais, mas de forma inovadora.
Veja alguns exemplos:
- A empresa carioca Pumar foi a única fábrica brasileira de guarda-chuvas que resistiu à concorrência chinesa. Isso foi possível através de uma nova ideia: a loja permite que os clientes combinem os itens do mix de produtos com estampas modernas. É possível encontrar uma capa de chuva que combina com a bolsa ou um guardachuva que combina com sapatilha ou chapéu.
- O projeto Marca RJ é um exemplo de como é possível explorar a identidade local. Alguns produtos desenvolvidos no Rio de Janeiro, que são marcas registradas do estado, podem usar o símbolo RJ em suas embalagens. A marca foi uma forma de valorizar os empresários fluminenses e também uma alternativa de levar de forma clara a marca do estado para demais estados brasileiros e estrangeiros.
- A marca Julia Vidal tem como principais produtos roupas e acessórios inspirados nas etnias culturais brasileiras. Durante o evento foi apresentada a identidade da mulher brasileira, por meio do étnico cool e do desenvolvimento de linhas de produtos e serviços
Dessa forma fica claro que a melhor forma de os empresários brasileiros vencerem a concorrência Chinesa é apostar na valorização da Cultura Nacional; é trazer o consumidor para próximo do conceito de Brasilidade e, assim, fazer com que o ele de preferência aos produtos com a “cara” do Brasil.
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