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A crise financeira nas principais varejistas do Brasil

A crise financeira nas principais varejistas do Brasil

Grandes empresas de varejo, incluindo Americanas, Marisa, Tok & Stok e Amaro, estão passando por problemas financeiros em 2023.

 

Crise em cena

As gigantes do varejo como Americanas, Marisa, Tok & Stok, Amaro, Centauro e outras estão passando por problemas financeiros em 2023, alguns bilionários. Embora cada empresa tenha suas razões específicas, como fraudes contábeis, a maioria está sofrendo com a falta de dinheiro em caixa. Vários fatores têm contribuído para a crise, incluindo a redução na demanda, juros altos, redução de investimentos em empresas digitais pelos fundos e falhas nas análises da realidade brasileira.

 

A escassez de recursos nas mãos dos brasileiros e a falta de demanda por produtos eletroeletrônicos, como em 2020, são outros fatores. A situação é tão grave que até as empresas que operam em shoppings, como Americanas, Tok & Stok e Marisa, estão atrasando os pagamentos dos aluguéis.

 

O crédito restrito e mais caro também é um problema para as empresas que dependem de capital de giro. Embora a empresa recorra aos bancos para manter suas atividades diárias não esteja necessariamente em uma situação financeira ruim ou quebrada, a falta de crédito tem afetado o varejo. No caso das empresas digitais, muitas empresas cresceram a qualquer custo, sem se preocupar com lucratividade, pelo menos num primeiro momento. Os fundos de investimento estão cansados de ter prejuízo e começaram a perceber que muitos modelos de negócios simplesmente não são sustentáveis.

 

Os riscos e a fuga dos investidores

O caso da Amaro é um exemplo de como os investimentos secaram, principalmente por causa do risco que a situação do mundo representa para o Brasil. As empresas de tecnologia não recebem mais o mesmo nível de aporte dos fundos como antes. O colapso financeiro da WeWork, empresa de coworking que recebeu o investimento do fundo japonês SoftBank, deixou o mercado em alerta.

 

O fundo parou de investir na empresa, e todo o mercado começou a se questionar. As lojas que vendem eletroeletrônicos enfrentam outro problema. Se a seguradora não aprova as operações, as lojas simplesmente não recebem os produtos.

 

Para as empresas do setor de varejo, é fundamental olhar para a realidade do Brasil. Embora o governo federal tenha oferecido ajuda financeira nos anos de 2020 e 2021, a situação mudou. Com os recursos do FGTS, em razão das demissões ocorridas no período crítico da pandemia, os consumidores saíram às compras.

 

No entanto, agora que o FGTS acabou, os recursos nas mãos dos brasileiros diminuíram, e não há demanda para produtos eletroeletrônicos, como em 2020. As empresas grandes e médias do setor de alimentos também começaram a buscar compradores, e é provável que a lista de empresas com problemas financeiros aumente nos próximos meses.

 

Para conferir a reportagem que inspirou este artigo, clique aqui!

 

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Marilú Freitas

Marilú Freitas

Consultora em VarejoSebrae
Proprietária da consultoria Plurall Retail, e com experiência de mais de 20 anos no varejo, adaptando as grandes estratégias do setor em linguagens e práticas acessíveis aos pequenos negócios, sou consultora, palestrante e conteudista. Trabalhei por 10 anos desenvolvendo e acompanhando projetos para aglomerados comerciais e centros especializados de comércio no Rio de Janeiro e durante 5 anos conduzi projetos focados no setor da moda. Desenvolvo e acompanho missões empresariais ao exterior, focadas em estratégias de negócios e design de lojas. Já realizei visitas técnicas a mais de 100 empresas do segmento de moda em Londres, Paris, Milão, Florença, Veneza e Nova York. Traduzir e interpretar as estratégias dos grandes negócios em linguagens e ações adequadas aos pequenos é o que move o meu trabalho. Sou sócia da Plurall Retail Consultoria Empresarial, administradora com MBA em Varejo pela USP, Design de Interiores pelo Senac Rio e Retail Design pelo Instituto Europeu de Design do Rio de Janeiro. Além de ter cursos livres pela Central Saint Martins, London School of Fashion, Instituto Marangoni, Institut Français de La Mode, Esmod e Columbia University.

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