A construção civil pode ser classificada em três grandes segmentos, são eles:
– construção pesada;
– montagens industriais e extração mineral;
– edificações industriais, comerciais e residenciais.
Cada obra, dependendo de seu tamanho, envolve dezenas e até milhares de profissionais, por isso a profissionalização dos serviços é uma etapa imprescindível para o bom andamento dos negócios. Entretanto, a falta de escolaridade e qualificação de trabalhadores no setor ainda são entraves, apontados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a serem enfrentados pelas empresas da construção civil.
O item profissionalização foi apontado como a maior limitação aos negócios por 34% dos entrevistados, tanto no mercado imobiliário quanto de infraestrutura. Se comparado com março de 2011 e de 2012, o percentual era maior, atingindo 44% e 41%, respectivamente (Fonte: Sondagem da Fundação Getulio Vargas (FGV), março de 2013).
150 empresas de Construção Civil, da Grande Natal, entrevistadas em pesquisa revelaram que: mais de 25% dos negócios tem foco em pequenos empreendimentos. 47% dos empresários acreditam que o Sinduscon deveria ofertar treinamento da mão de obra e 38% defendem o treinamento gerencial.
Quase 70% das construtoras não possui um programa de desenvolvimento institucional ou qualquer plano de expansão. Em 61,1% delas não há programas de qualidade implantados e em 77,5% não é desenvolvido nenhum produto novo (Fonte: Diagnóstico ‘Um Estudo Exploratório’, realizado pelo Sindicado da Indústria da Construção Civil (Sinduscon/RN), Sebrae RN e com o apoio da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern)).
Quando se fala em profissionalização, é importante enfatizar que não basta apenas os pequenos negócios contratarem profissionais qualificados, mas é imprescindível que os empreendedores também disponham de conhecimento em todas as áreas.
Saiba mais sobre Qualificação da mão de obra técnica acessando o Boletim completo aqui: