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Tendências do mercado imobiliário para os próximos anos

Tendências do mercado imobiliário para os próximos anos

Intraempreendedorismo, mulheres no mercado de trabalho, empresas inclusivas, dados, terceiro setor, ESG no imobiliário e o Capitalismo Consciente, dentre outros assuntos que parecem do “futuro” mas já são realidade e estão presentes em inúmeras empresas.

É o que discutiram executivas do setor nesta semana, nos paineis “A mulher empreendedora na Administração Condominial”, “A importância dos dados”, “O terceiro setor no mercado imobiliário” e “ESG no imobiliário e o Capitalismo Consciente”. Os debates fazem parte da programação do evento “Soma — Empreendedorismo Feminino”.

Organizado pelo Instituto Mulheres do Imobiliário, idealizado e fundado por Elisa Rosenthal, o evento tem como objetivo promover a diversidade e a equidade do setor, além de formar uma rede de apoio para profissionais do segmento.

Confira, abaixo, cinco insights comentados por Taula Armentano, advogada; Catherine Anne Debbaudt, síndica profissional; Moira de Toledo, Diretora de Risco e Governança na Lello Imóveis; Gustavo Zanotto, Board Advisor, Startup Mentor; Carolina Dantas, COO na PiniOn; Ricardo Rocha Leal, Top Voice Real Estate XBA, UCLA e Stanford Diretor e Elisa Rosenthal, CEO do Instituto Mulheres do Imobiliário; Ana Tomazelli, CEO do Ipefem; e Dani Garcia, presidente do ICCB.

Compliance & Governança

Compliance é um pacote de normas, boas práticas e condutas que servem para balizar a regularidade de uma gestão. Ou seja, atingir a compliance é agir em conformidade com as leis e regras que ajustam determinado setor — e o mesmo vale para os condomínios.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o compliance não é algo que se aplica apenas em empresas ou grandes corporações, ele é essencial para manter a ordem dentro dos condomínios.

A  governança tem como objetivo, evitar conflitos de interesse, já o compliance busca estabelecer formas para controlar o cumprimento das leis e normas. Dessa forma, ambas acabam compartilhando os mesmos objetivos: conservar a ética, a integridade e a saúde do condomínio, negócio ou espaço habitado naquele determinado momento.

“Um terço da população de São Paulo habita na vertical, ou seja, mora em condomínios. Então, sem sombra de dúvidas, o compliance e a governança são essenciais nessa estrutura, pois impactam desde as decisões do dia a dia até as mais complexas. Durante a pandemia, por exemplo, vimos o índice de casos e denúncias de violência doméstica aumentar drasticamente. Dessa forma, é imprescindível que síndicos e administradores entendem como o ‘compliance/governança’ podem auxiliar nas tomadas de decisão, seja em casos administrativas do negócio quanto em questões familiares de violência ou qualquer outra prática fora da legislação”,, menciona a Diretora de Risco e Governança na Lello Imóveis, Moira de Toledo.

Dados, quando o ‘eu acho’ cai em desuso

A cultura de dados precisa e deve ser implantada. “Fizemos um teste no Google, procuramos casas para comprar, em único final de semana, o Gustavo foi impactado com 10 leads, enquanto eu, mulher, fui impactada com apenas 2 leads, mas existem pesquisas que comprovam que a decisão de compra é da mulher e não do homem, então por qual motivo o algoritmo não trabalha com essa estatística?”, questiona a CEO do Instituto Mulheres do Imobiliário, Elisa Rosenthal.

“Precisamos criar dentro das nossas estruturas a cultura da análise dos dados. Qual dado que funciona? Qual informação eu quero que influencie na vida do corretor, por exemplo? O algoritmo é viciado e ainda não sabemos ao certo o que precisa ser analisado dessas informações coletadas. Como vamos trazer isso para prática, como vamos ler esses dados e entender esses comportamentos de consumo?”, destaca o Board Advisor, Startup Mentor, Executivo de Mercado Imobiliário, Gustavo Zanotto.

“Com a cultura de dados o “eu acho” começa a sair de cena e entram os dados, análises e conteúdos fundamentados.  A mudança já está acontecendo, muitos  gerentes de incorporações se transformam em gerente de projetos. Conseguimos tomar melhores decisões fundamentadas em dados.”, diz o Top Voice Real Estate XBA, UCLA e Stanford Diretor, Ricardo Rocha Leal.

Terceiro Setor e Imobiliário

Pelo segundo ano consecutivo o Instituto Mulheres do Imobiliário juntamente com o Ipefem (Instituto de Pesquisas & Estudos do Feminino) realizou o IRA – Índice Regional de Assimetrias, na versão de 2023, o estudo contou com mais de 550 respostas e analisou novos contextos relacionadas ao trabalho, assédio e oportunidades. Confira:

  • 92% das entrevistadas alegaram ter sofrido machismo em seu ambiente de trabalho, destas 63% falaram sofrer machismo de forma frequente;
  • 49% discorda totalmente que “homens e mulheres têm oportunidades iguais”;
  • 53% discorda total que “os cargos de liderança são distribuídos entre homens e mulheres de forma equilibrada”;
  • 79% alegaram conhecer uma ou mais pessoas que sofreram assédio moral em empresas do setor;

“É importante entender que o terceiro setor vai além da doação de comida, por exemplo. Existem muitas empresas capacitadas e estruturadas no terceiro setor que podem se unir a uma grande marca e ajudar a estruturar pesquisas, ações de diversidade e inclusão, suporte em casos de violência doméstica, saúde mental, assédio etc. Perder dinheiro e saúde não é mimi. Sentimentos são tão legítimos quanto dados.”, comenta a psicanalista e CEO do Ipefem, Ana Tomazelli.

Capitalismo Consciente e ESG 

O conceito de Capitalismo Consciente mostra como a gestão humanizada e o propósito são importantes para as empresas, tornando-as resilientes também em contextos de crise.

Para Daniela Garcia, CEO do Capitalismo Consciente Brasil, as empresas devem gerar valor social. “O Capitalismo Consciente é uma correção de rota para diminuição das desigualdades, é dever de toda empresa e a beneficia.”

“Tudo parte de uma consciência de liderança. Tudo gera impacto, seja negativo ou positivo, não existe impacto neutro. Sua omissão gera algum impacto. Se o líder não sabe o que faz, ele deveria ter consciência daquilo que ele poderia fazer. Cabe a quem está ao redor dele gerar consciência para a transformação. Capitalismo consciente não acontece de baixo para cima, precisa ser de cima para baixo. Porque tem que partir do líder. Precisamos de líderes que motivem os outros a se mobilizarem. Ações podem ser amplificadas. É a célebre frase: palavras movem, exemplos arrastam.”, finaliza.

 

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