Seu perfil familiar deve ser analisado antes do início da construção. Todo mundo tem necessidades diferentes – e você precisa adaptar seus requisitos ao seu orçamento e preferências.
Além disso, é importante levar em consideração as peculiaridades para evitar transtornos, imprevistos e despesas extraordinárias no futuro. Os próximos passos partem desta definição. Neste ponto, algumas dicas irão ajudá-lo a alcançar seus objetivos. Veja como eles são!
1. Selecione o terreno
O primeiro aspecto a considerar é o terreno a ser adquirido. Você constrói sua casa nele. Portanto, é importante entender sua topografia e a orientação solar do local. O ideal é uma boa iluminação natural, que evita mofo e deixa o ambiente mais saudável.
Para garantir esse resultado, avalie as características da região e do município. Por exemplo, em locais frios recomenda-se tomar sol pela manhã e à tarde, pois deixa o ambiente mais agradável. Por outro lado, se você estiver em uma cidade quente, precisará usar mais condicionadores de ar e ventiladores.
Novamente, um engenheiro ou arquiteto poderá avaliar esses detalhes. Observe também se há alguma inclinação. É possível criar uma planta que aproveite essa peculiaridade, mas também pode encarecer o projeto. Preste atenção também na qualidade do solo e na área permitida para construção.
2. Determinar o orçamento de construção
O limite financeiro é o que vai determinar o que pode ser feito na hora de construir a casa. Quanto mais flexibilidade, mais coisas você pode fazer. É por isso que você precisa se planejar financeiramente.
Faça cálculos de forma realista e correta. Evite exagerar no projeto para garantir o pagamento de todas as etapas. Permitir contingências que possam ocorrer durante a execução da obra.
Ao mesmo tempo, evite economizar muito, pois isso pode levar a arrependimentos mais tarde. Nesse ponto, você deve estar pensando: “Vale a pena contratar um arquiteto ou engenheiro quando estou com o orçamento apertado?”.
A resposta é sim! Mesmo que você ache que isso é um gasto desnecessário, um profissional poderá economizar em planejamento e mão de obra. Essa também é uma exigência da legislação brasileira, que exige o acompanhamento técnico das construções. Esse é um dos fatores que torna a construção de uma casa até 30% mais barata do que a compra de uma já pronta.
3. Preparar o projeto
Essa etapa requer uma conversa profunda com a família para que todos possam contribuir com ideias e sugestões. Considere os hábitos e hobbies de cada pessoa. Mais do que isso, confie no profissional que você contrata.
Muitas vezes, durante a obra, os cômodos parecem menores do que o esperado, e isso pode causar o medo de móveis demais ou que o resultado seja diferente do planejado. Deixe essa preocupação de lado, pois um projeto bem estruturado abrangerá questões arquitetônicas, hidráulicas, elétricas e outras.
É recomendável ter um engenheiro ao seu lado. Ele avaliará a segurança da obra, fará um cálculo estático e garantirá a aprovação do projeto pela Prefeitura.
4. Cuide da documentação
A parte legal é um requisito obrigatório para a compra de terrenos. Além disso, o projeto deve ser aprovado e formalizado na Prefeitura para obter a autorização para a construção de uma casa no terreno — no caso de projeto residencial fechado, a associação de moradores também deve aprovar o projeto. .
Aqui é necessário obter alvarás e licenças, de acordo com as exigências do município. Para isso, é necessário apresentar os documentos cadastrais e legais do terreno. Taxas e encargos legais serão aplicados.
5. Contrate uma força de trabalho
A construção de uma casa depende de profissionais dedicados e comprometidos. Alguns construtores estimam quais serão os custos mensais e quanto tempo o trabalho levará. Se quiser, pode contratar um pedreiro de sua confiança. No entanto, podem ocorrer desperdícios de materiais, acidentes e atrasos.
Por isso, é importante que a construção seja acompanhada por um especialista qualificado. Sem ele, você tem responsabilidade civil e criminal por tudo o que acontecer durante a execução do projeto.
Outro detalhe importante é a necessidade de adquirir materiais de qualidade. Caso não atendam a esses requisitos, as instalações hidráulicas e elétricas podem falhar, por exemplo. Quando isso acontece, é necessário quebrar a alvenaria e o custo de refazer a obra é alto.
Outro problema é com a água e a impermeabilização. Por exemplo, se aparecer uma rachadura, pode ser um problema que durará anos e será difícil de resolver. Calcule também o total de material a ser utilizado, como tijolos, blocos, tinta e cimento. Isso evita o desperdício.
6. Siga o mesmo projeto do começo ao fim
Ao construir a primeira casa, é normal se deparar com indecisões e incertezas em relação ao que você quer. No entanto, mudar o projeto quando a construção já foi iniciada pode resultar em gastos e outros problemas.
Por isso, faça um projeto bem detalhado e faça o acompanhamento diário das obras, seguindo sempre o que foi planejado para evitar mudanças, atrasos e, assim, gastos desnecessários.
