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Quem quer dinheiro?

À frente de seu programa de auditório o apresentador Silvio Santos lançou na década de 1980 o bordão “Quem quer dinheiro?”. Em uma espécie de gincana, a plateia disputava acirradamente um lugar para participar das brincadeiras onde a premiação para quem acertava o desafio era um determinado valor em dinheiro.

O cenário atual com a queda das taxas de juros nos traz uma falsa impressão de facilidade para obter recursos financeiros, tal como as brincadeiras de auditório do Silvio Santos. É fato que a oferta de crédito no país vem crescendo significativamente nos últimos anos, e a queda na taxa de juros aumentou a concorrência entre os bancos. Porém, os critérios de avaliação das empresas pelos bancos para a obtenção de “crédito barato” continuam os mesmos. Seria esse um dos motivos para que a percepção dos empresários de micro e pequena empresas sobre a queda da taxa de juros seja de que esta queda não chegou às empresas de pequeno porte?

Sem querer sair em defesa dos bancos, mas outro fator que também impacta este cenário está relacionado à atitude do empresário, que muitas vezes opta por utilizar recursos de financiamento pré-aprovados, tais como conta garantida, via de regra mais caros que outras linhas específicas, em vez de buscar informações e negociar com o banco fornecedor taxas e condições mais favoráveis para uso do recurso.

Ora, se você, empresário, possuiu um produto mais caro, que traz uma melhor rentabilidade para você e, se o seu cliente em se importa em pagar mais caro por ele, por que você vai oferecer um produto mais barato? Os bancos pensam da mesma forma! Cabe ao cliente conhecer os produtos mais baratos, inclusive os dos concorrentes, para obter maiores vantagens e custos menores.

Por que não é fácil obter crédito barato?

Tradicionalmente há quatro fatores que são levados em consideração pelas instituições financeiras na hora de realizar a análise de crédito do cliente para a liberação de um financiamento:

a)     Viabilidade do projeto ou proposta => sem entrar em detalhes sobre as diferentes técnicas de análise de viabilidade financeira de projetos, o que as instituições financeiras buscam nesta análise é responder à seguinte questão: este projeto/proposta tem condições de gerar as receitas previstas e consequentemente contribuir com o caixa da empresa para que a dívida seja honrada?

b)    Atendimento às exigências legais => emprestar dinheiro para quem deve impostos ao governo, não cumpre com a legislação trabalhista e previdenciária, possui pendências judiciais, entre outras questões de ordem legal, é um risco que ninguém quer correr.

c)     Garantias => este é um dos itens que mais impactam os pequenos negócios. Quem empresta quer ter a garantia de que, caso o cliente fique inadimplente e incapaz de honrar a dívida, algo seja dado em garantir para minimizar o risco e o eventual prejuízo de quem emprestou.

d)    Saúde financeira da empresa => termo utilizado para definir o quanto a empresa está saudável em relação à sua gestão financeira, uso e aplicação dos recursos disponíveis e nível de endividamento com terceiros. Quanto mais saudável, maiores são as chances de obter financiamentos ou investimentos de capital de risco a custos menores.

Tudo o é que é bom e barato geralmente é também limitado. Por isso, além dos fatores mencionados, outro que dificulta a obtenção de crédito barato é a limitação de recursos para empréstimos, seja no montante disponível em uma linha de crédito específica, seja no teto de financiamento para cada proposta apresentada.

Por isso, é importante o empresário estar atento e pesquisar as diversas opções disponíveis no mercado financeiro.

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