No Brasil, não é mais novidade quando uma grande loja do varejo anuncia a falência ou encerra as atividades.
Recentemente, a crise das Americanas deixou evidente um desequilíbrio cíclico que acontece no varejo brasileiro. Na década de 1990, algumas lojas grandes, como Mesbla e Arapuã, também decretaram falência.
Má administração e concorrência com lojas especializadas
A saber, o economista do Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Kanter, apontou dois fatores que levam às grandes varejistas à falência: a má administração e a concorrência com companhias especializadas. Apesar das particularidades de cada empresa, é possível verificar os fatores que são comuns a cada caso.
Sendo assim, destacamos a crise das Americanas, que ainda está em processo de investigação. A gigante do varejo anunciou que a empresa possui um rombo fiscal na casa dos R$ 20 bilhões. Os motivos da instabilidade não foram revelados, mas no processo de recuperação judicial a dívida ultrapassa os R$ 41 bilhões.
Isso não é novidade
Além das Americanas, a Ambev, a gigante do setor de bebidas alcoólicas, foi acusada de esconder um rombo bilionário em razão de manobras tributárias. Apesar das acusações, não há denúncia formal.
No passado, o Brasil já viu o encerramento de grandes lojas do varejo. Ao que parece, a concorrência com lojas especializadas foram um dos fatores determinantes para a crise. Nesses casos, os clientes prefeririam as opções setorizadas ao invés dos grandes galpões cheios de produtos com qualidade inferior.
Outro fator determinante para a crise foi a má administração. As grandes lojas acumularam problemas financeiros e dívidas enormes. A junção desses motivos já levou muitas empresas à falência.
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