Eu e um amigo gostaríamos de entrar no mercado de exportação de cafés, estamos em dúvida por onde começar, podem nos ajudar?
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Olá Nil…. parabéns pela iniciativa de buscar conhecimento para iniciar seu negócio pautado na exportação. Existem muitas oportunidades em várias partes do mundo, mas que exigirão um planejamento adequado!
A primeira tarefa de uma empresa que pretende se engajar no processo de exportação é refletir sobre os possíveis resultados decorrentes da decisão de exportar.
Nessa fase de planejamento é preciso ter respostas para as seguintes perguntas: Por que exportar? O que exportar? Como exportar? Para onde exportar?
O ideal é que a exportação seja implementada pela empresa de forma sustentável e passe a fazer parte de seu planejamento estratégico e modelo de negócio. Por exemplo, basear seu projeto de exportação em situações conjunturais específicas (crise no mercado interno, câmbio favorável etc.) podem servir de estímulo, mas é preciso ter em mente que esses cenários podem mudar.
Ao trabalhar um projeto de exportação a empresa deve:
conscientizar e envolver sua força de trabalho no processo, é importante que sejam realizados esforços para que a cultura exportadora seja incorporada à empresa visando um processo sustentável e de médio longo prazo.
conhecer o consumidor final do produto, nesse sentido conversar com o importador para conhecer melhor o país dele, Informações estatísticas, normas técnicas, tratamento tarifário, acordos comerciais que existem entre o Brasil e o país alvo, são exemplos de questionamentos que irão nortear sua decisão, além entender todas as certificações de adequação do produto para acessar aquele mercado.
dimensionar sua escala de produção, visando a demanda a ser atendida, observando os cuidados com embalagens e transportes
a questão do capital de giro também é muito importante porque as modalidades de pagamento e logística são mais complexas, o que aumenta o prazo do ciclo de produção, venda e recebimento do pagamento.
investir em operações de pós-venda uma vez as operações de comércio internacional podem precisar de assistência ao consumidor e são mais demoradas.
O Café
De acordo com a Norma de Qualidade Recomendável e Boas Práticas de Fabricação de Cafés Torrados em Grão e Cafés Torrados e Moídos, da Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), cafés com qualidade recomendável são aqueles constituídos de cafés arábica puros ou combinados com robusta/conillon, que atendam aos requisitos de qualidade global e aspecto segmentação do Programa de Qualidade do Café (PQC). Os cafés podem ser torrados em grão ou torrados e moídos. A partir dos critérios previstos na norma, adotou-se a seguinte classificação conforme o tipo de café:
Tradicionais: qualidade recomendável para uso do Símbolo da Qualidade Tradicional Abic, constituídos de cafés arábica, robusta/conillon ou blendados, conforme o PQC.
Superiores: qualidade recomendável para uso do Símbolo da Qualidade Superior Abic, constituídos de cafés arábica ou blendados com café robusta/conillon, que atendam aos requisitos característicos e de qualidade global da bebida, conforme o PQC.
Gourmet: qualidade recomendável para uso do Símbolo da Qualidade Gourmet Abic, constituídos de café 100% arábica de origem única ou blendados, que atendam aos requisitos característicos e de qualidade global da bebida, conforme o PQC.
Características Produto
Para que os cafés façam parte da classificação proposta, é fundamental que a qualificação seja comprovada, desde a origem, com base na matéria-prima utilizada. Assim, aqueles com Qualidade Recomendável Geral (QRG) devem ser compostos por grãos de café de tipos variáveis e quantidade de defeitos variáveis conforme segmentação do PQC.
Neste caso, deve-se adotar a classificação a seguir:
Tradicionais: são constituídos por grãos de café tipo 8 COB ou melhores, com máximo de 20% em peso de grãos com defeitos pretos, verdes e ardidos, admitindo-se a utilização de grãos de safras passadas de cafés verde-claros com qualquer bebida. Recomenda-se evitar a presença de grãos pretos-verdes ou fermentados.
Superiores: são formados por grãos de café tipo 6 COB ou melhores, com máximo de 10% em peso de grãos com defeitos pretos, verdes e ardidos, admitindo-se a utilização de grãos de safras passadas de cafés verde-claros com qualquer bebida. Recomenda-se evitar a presença de grãos pretos-verdes ou fermentados.
Gourmet: são os constituídos por grãos de café arábica tipo 2 a tipo 4 COB, com ausência de grãos com defeitos pretos, verdes e ardidos, pretos-verdes e fermentados.
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