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O que fazer e o que não fazer se você deseja ganhar mercado no exterior

O que fazer e o que não fazer se você deseja ganhar mercado no exterior
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Foto: Felipe Rau/Estadão

Idiana Tomazelli
Estadão PME

Vender para fora do País não é uma atividade impossível para empresas de pequeno ou médio porte. Mas a ausência de uma cultura exportadora entre os empreendedores é uma das razões para a baixa participação desses negócios nas estatísticas de comércio exterior do Brasil.

Dados recentes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) mostram que, em 2011, as micro e pequenas empresas (que são 99% do total no país) foram responsáveis por apenas 0,79% das exportações (pouco mais de US$ 2 bilhões). Mesmo considerando as de médio porte, essa parcela fica em 4,23% (US$ 10,8 bilhões). No total, o Brasil exportou mais de US$ 256 bilhões naquele ano.

Maiores incentivos e capacitação dos empreendedores poderiam elevar esses números, aposta o professor de administração com ênfase em Comércio Exterior da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), Sussumo Konda. “Só sobrevive quem tiver qualificação”, afirma. De modo geral, o especialista avalia que as empresas brasileiras não estão bem preparadas para avançar nesse tipo de negócio. Participar de feiras internacionais e frequentar cursos de especialização na área podem ajudar a suprir essas deficiências.

O principal erro é decidir entrar no mercado externo como uma alternativa à má situação entre os consumidores internos. “A exportação deve ser vista como um negócio novo e contínuo”, diz a professora e coordenadora da pós-graduação em comércio exterior da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), Maria Aparecida de Almeida Santos. Além disso, os empreendedores precisam organizar a gestão da empresa, buscar informações sobre possíveis oportunidades e a cultura local do país pretendido, além de estudar a viabilidade da produção e da logística (incluindo trâmites administrativos da operação, tanto no Brasil quanto no país que receberá as mercadorias).

Os prejuízos de quem começa a exportar sem a preparação e a infraestrutura necessária para atender os clientes de fora podem derrubar o faturamento da empresa ou sua reputação no exterior. Na hora de calcular o preço, somam-se à conta gastos com embalagem, frete, seguro, despachante, comissões – e a lista pode aumentar ainda mais, dependendo da mercadoria.

Para saber mais, leia a íntegra da matéria.

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