É inegável o quanto a tecnologia impacta a nossa rotina e o quanto as pessoas tem se tornado dependentes dela, seja para comprar um novo produto como um purificador de ar ou até mesmo para automatizar um processo, a tecnologia está cada vez mais presente no nosso dia a dia e a tendência é que ela se torne cada vez mais incisiva e participativa dentro da nossa cultura.
Em contrapartida de sua relevância e impacto, existem vários debates que são levantados devido ao seu uso como por exemplo o direito à privacidade e a proteção de dados pessoais, afinal, ao mesmo tempo que os recursos tecnológicos permitem um acervo enorme de acesso à informação, a internet acaba movimentando muito mais dados, disponibilizando diferentes recursos e até mesmo fazendo com que informações pessoais consideradas sensíveis sejam vinculadas sem uma autorização fixa.
Dentro da web, é natural que conteúdos e dados pessoais sejam veiculados com extrema facilidade e muitas vezes até mesmo sem a autorização das pessoas, como citamos, ao mesmo ponto que a internet cede informações de forma facilitada, ela também acaba fazendo a sua remoção o que é claro, é um pouco preocupante para os usuários e os direitos civis.
No texto de hoje, iremos mostrar um pouco mais do impacto da tecnologia na proteção dos direitos à privacidade à proteção de dados pessoais, qual a interferência da web nas informações sensíveis dos usuários? Como esses dados são usados e veiculados? Confira isso e muito mais abaixo!
Tecnologia: uma terra sem lei ou um conceito que protege os usuários?
Você pode até não ser muito adepto da tecnologia, tampouco ser favorável a sua expansão cada vez mais frequente, mas é inegável todo o impacto que ela causa em diferentes âmbitos da nossa rotina, sejam eles pessoais, profissionais, comerciais, de relacionamentos ou qualquer relação em basicamente todas as frentes da nossa vida.
No meio desse crescimento, a tecnologia facilitou muitas coisas na nossa rotina como por exemplo, manusear uma empilhadeira elétrica de forma automatizada e remota, mas ao mesmo tempo, o compartilhamento de dados e a privacidade de muitos usuários tem ficado cada vez mais ameaçados.
Antigamente, os dados eram raros de serem compartilhados, e por mais que existia um certo debate sobre vazamento de informações, isso era algo muito mais restrito, já nos dias de hoje as coisas se intensificaram, com o avanço tecnológico, praticamente todo lugar que você passa acaba deixando um rastro de suas informações, cada novo acesso representa um dado a ser deixado para trás e uma informação sensível que acaba caindo em mãos erradas.
Não à toa, existem diversos golpes que circulam pela internet, conteúdos plagiados, e dados privados e informações pessoais, facilmente obtidas por terceiros, mas afinal, a internet é realmente uma terra sem lei ou a tecnologia ajuda na proteção do indivíduo?
Em tese, podemos falar que a circulação de dados foi facilitada com a tecnologia, e que ficou muito mais fácil acessar informações privadas e dados pessoais, em contrapartida, a internet está longe de ser uma terra sem lei e algumas regulamentações impactam na proteção dos usuários, como no caso da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
A LGPD e a proteção da privacidade e dos dados pessoais
Proteger o usuário dentro da internet sempre foi uma tarefa no mínimo desafiadora, com um acervo tão grande de conteúdos e um rastro tão facilitado que vai sendo deixado em cada acesso, é complicado ter um controle e regulamentar tudo de forma consciente e eficaz, mas a Lei Geral de Proteção de Dados tem impactado de forma direta a segurança dos usuários.
Desde o Marco Civil da internet imposto em abril de 2014, já existia um certo cuidado com a veiculação de dados pessoais dentro da web, e com a chegada da LGPD que foi criada em 2018 e entrou em vigor em 2020, esse conceito acabou se intensificando ainda mais.
Ela aborda justamente o tratamento dos dados pessoais dentro do ambiente digital, seja por instituições privadas e públicas, englobando uma série de recursos que regulamentam a coleta das informações, o seu uso e o manuseio de tais informações, em suma, essa lei ajuda a proteger a navegação dos usuários garantindo que seus dados fiquem seguros e que ele seja informado de qualquer coisa que acontecer com eles.
Tão importante quanto um aquecedor de água no inverno, a LGPD tem como papel proteger a navegação e a veiculação dos dados pessoais dos usuários, fazendo com que esses sejam coletados com consciência e somente sob autorização, essa é uma forma de exercer o direito à privacidade e proteger o indivíduo dentro da esfera digital, o que muitas vezes acaba sendo uma missão extremamente complicada.
Afinal, a tecnologia é uma aliada ou inimiga na proteção dos direitos à privacidade e à proteção de dados pessoais?
No meio de tudo que falamos acima o grande questionamento é realmente o entendimento se a tecnologia é uma aliada ou inimiga na proteção da privacidade e de dados pessoais, bom fato é que os recursos tecnológicos impactam diretamente a veiculação das informações das pessoas, seja seus acessos ou até mesmo dados sensíveis como endereço, CPF, e-mail, número de telefone entre outros.
No meio de tudo isso, é claro que esses dados acabam sendo muito mais expostos com o uso da tecnologia e principalmente o acesso à internet, mas no fundo, será que ela é uma grande inimiga do direito à proteção de dados e a privacidade?
Em uma, podemos falar que sim e não, ao mesmo tempo que ela facilita, algumas regulamentações como a LGPD e os recursos disponíveis pela própria tecnologia como a criação de senhas fortes e a isenção do rastreio por IP acabam aparecendo como recursos que ajudam o usuário a manter seu anonimato e fazem com que o seu uso seja seguro.
Sendo assim, podemos afirmar que a tecnologia muda por completo, o direito à privacidade e a proteção de dados, esses que ainda continuam sendo obrigatórios para qualquer pessoa seja no ambiente físico ou digital, mas que agora acaba tendo que ter um cuidado extra vinculado aos seus acessos e aos passos que são tomados.
Lembre-se de se atentar e fazer a sua parte sem o compartilhamento de dados, e seja assegurado pelas leis que o cercam, fique de olho em tudo que engloba e está ao seu redor e esteja atento aos direitos digitais que estão a sua disposição, assim como um exaustor centrífugo, a tecnologia é rotativa e sempre está em constante mudança, então é preciso acompanhá-la para garantir proteção dos dados e segurança em sua incursão no mundo virtual.
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