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Mais velhos pensam em mudar de carreira tanto quanto jovens, diz pesquisa

Julgamento alheio foi citado como uma preocupação por apenas 2,2% dos respondentes que decidiram mudar de carreira


(Crédito: iStock/divulgação)

A mudança de carreira na faixa dos 50 anos é tão válida quanto na juventude. Pelo menos é o que a maioria dos brasileiros entrevistados acredita, como mostra pesquisa da Onlinecurriculo. A plataforma de currículos ouviu 500 pessoas de todas as faixas etárias, classes sociais e regiões a fim de entender se elas já pensaram ou pretendem mudar de carreira. Cerca de 82,2% dos participantes a partir dos 40 anos disseram que sim, porcentagem próxima aos 82% dos jovens de 16 a 24 que responderam o mesmo.


(Crédito: Onlinecurriculo, 2023)

Para a maioria dos entrevistados, inclusive, não há limite de idade para a transição de carreira acontecer. Pelo menos 69,8% disseram não acreditar que há uma faixa etária limite. Uma pequena parte (13,4%) diz que a idade ideal é até os 40 anos, enquanto 10,6% diz que aos 30 anos é o limite.

(Crédito: Onlinecurriculo, 2023)

Em geral, os principais motivos para a decisão são a busca por melhores salários e falta de satisfação ou realização, citadas, respectivamente, por 64,8% e 36,6% dos entrevistados. Quanto às outras razões, que revelam uma tendência importante no mercado de trabalho, mais de um quarto dos respondentes (29,6%) disseram que mudariam de carreira para empreender, enquanto a necessidade de mais saúde física e mental segue logo na dianteira, com 29,2% das respostas.

Jovens se preocupam com apoio familiar, adultos pensam no salário 

Curiosamente, os profissionais em início de carreira, muitos dos quais provavelmente ainda são universitários, tendem a acreditar mais que as empresas são resistentes à transição que os mais seniores. Pelo menos 44% dos jovens de 16 a 24 anos acreditam que as corporações não encorajam a contratação de novos profissionais vindos de outras áreas. Já entre a faixa dos 40 a 50 anos ou mais, grande parte (cerca de 30%) acredita que as empresas são indiferentes à mudança de carreira.

 

(Crédito: Onlinecurriculo, 2023)

Os mais experientes também valorizam mais do que os mais jovens a mudança de remuneração. Após citarem a preocupação com o desenvolvimento de novas habilidades, a possibilidade de frustração com a nova carreira e a procura pelas oportunidades, cerca de 12% disseram que recomeçar com um salário menor é um dos grandes desafios na hora de escolher trocar de profissão.

Da mesma forma, ter uma condição financeira apropriada é o que daria segurança para este grupo tomar a decisão de se aventurar em uma nova carreira, segundo a pesquisa. O autoconhecimento profissional também foi citado entre os entrevistados desta faixa etária como um fator de incentivo para a transição. Pelo menos 36% disseram se sentir mais confiantes se entenderem melhor quem são e onde querem chegar enquanto profissionais.

Já entre os iniciantes, o que mais pesa como incentivo para mudar de carreira é o apoio da família, sendo importante para 61% deles. No entanto, a condição financeira e o incentivo do mercado de trabalho nacional também entram na lista como fatores levados em consideração.

Em geral, os profissionais mais jovens não esperam contar com o apoio das empresas nas quais já trabalham quando tomam a decisão de percorrer outros caminhos. O motivo foi um dos menos citados dentre as opções disponíveis (28%).

Opiniões alheias não contam

(Crédito: Onlinecurriculo, 2023)

Para alcançar melhores condições financeiras, os respondentes demonstraram estar dispostos a lidar com as adversidades. Apesar do preconceito e etarismo ainda serem presentes na sociedade, os profissionais que tomam a decisão parecem não deixar que este seja um empecilho para sua transição. O motivo foi citado como uma preocupação por apenas 2,2% dos respondentes.

“Muitos, acreditamos, nem esperam que isso seja uma questão. Além de todos os obstáculos práticos que envolvem a mudança de carreira, ninguém espera que tenha que sofrer com julgamentos alheios. É algo que já deveria estar superado socialmente”, opina Lotte van Rijswijk, Content Team Lead da Onlinecurriculo.

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