Caderno especial publicado pelo jornal Brasil Econômico, no último dia 4 de outubro, destaca a importância do microcrédito como o pontapé inicial para o sucesso de muitos pequenos negócios.
O texto ressalta que as operações de microcrédito no Brasil estão ganhando cada vez mais volume. Segundo dados divulgados pelo Banco Central, até agosto deste ano, foram concedidos R$ 5,4 bilhões em microcréditos, montante 46% superior aos R$ 3,7 bilhões liberados de janeiro a agosto de 2012. O total dos oito primeiros meses de 2013 já representa 83% dos R$ 6,5 bilhões liberados ao longo de todo o ano passado.
A taxa média de juros das operações de microcrédito em agosto era de 9,3% ao ano, bem menor que os 14% cobrados, em média ao ano, em igual mês de 2012. Ainda segundo dados do Banco Central, o prazo médio das operações tem girado mais frequentemente em torno de nove meses neste ano e ao longo de 2012.
Recortes por gênero e segmentos
Pequenos comerciantes, artesãos, prestadores de serviços, muitos sem nem mesmo ter conta corrente em banco, demandam pequenas quantias. Porém, muitas vezes, o recurso faz toda a diferença para a manutenção da sua atividade econômica. Em geral, os empréstimos por meio de microcrédito são liberados a partir de R$ 100 até R$ 15 mil.
Na medida em que o tomador vai ratificando a sua capacidade de pagamento, os novos empréstimos vão sendo liberados em valores maiores. “A nossa média por operação é de R$ 2,1 mil”, conta o superintendente de Microcrédito do Santander, Jerônimo Ramos. Segundo ele, uma característica da sua carteira é que a maior parte dos empréstimos é feita por mulheres. Não é por acaso que os segmentos de confecção e de beleza estão entre as primeiras atividades que mais demandam microcrédito no Santander.
O caderno também aborda questões como a importância do plano de negócio e da formação de preço, além de apresentar casos de sucesso de micro e pequenas empresas que ganharam novo fôlego com microcrédito.
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