Pesquisa do Sebrae revela que os empreendedores formalizados obtêm créditos maiores que os obtidos por informais
O Sebrae, em parceria com a Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcréditos e Microfinanças (ABCRED), realizou uma pesquisa, objetivando identificar o perfil das instituições de microfinanças no Brasil no atendimento aos pequenos negócios.
Conhecer a atuação dessas instituições é importante para os empreendedores individuais e as micro e pequenas empresas, pois pode representar mais uma opção nesse mercado de serviços financeiros.
As instituições de microfinanças geralmente estão constituídas em forma de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips), não são reguladas pelo Banco Central, pertencem ao Plano Nacional de Microcrédito Produtivo e Orientado (PNMPO) e possuem recursos próprios, além de usar recursos do BNDES ou de agências de fomento. Essas instituições desejam participar do Programa de Microcrédito Crescer lançado em 2011 pelo Governo Federal.
Uma característica que diferencia essas instituições das financeiras (como bancos e cooperativas) é o fato de que o crédito negociado é revestido de uma orientação empresarial para o bom uso dos recursos. Os agentes de crédito têm o papel de estimular o uso saudável dos empréstimos.
Existem mais de cem instituições espalhadas pelo Brasil e alguns resultados obtidos nessa pesquisa podem ajudar o empreendedor a escolher bem seus serviços financeiros.
• Essas instituições existem em média há 11 anos.
• Atendem a cerca de 200 mil empreendedores por ano.
• O valor médio dos empréstimos para PJ é de R$ 2.800,00.
• Os empreendedores informais, maior parte de seus clientes, conseguem em média R$ 2.000,00, ou seja, o crédito médio dos formais são 40% maiores que o dos informais.
• Exigem, em maior frequência, o aval como garantia.
A tabela abaixo lista a opinião dessas instituições sobre o que elas oferecem que as diferenciam das demais financeiras.
Conheça outros resultados da pesquisa.