O ramo de esportes sempre atraiu muitas pessoas ao redor do mundo – na maioria das vezes, motivadas pela paixão e pelo sentimento. Eventos como Copa do Mundo, Olimpíadas, entre outros, atraem interesse em todos os cantos, e, com isso, diversas empresas encontram nesses locais oportunidades de negócio.
Nos últimos anos, muitas marcas têm buscado no esporte um local para lucrar, utilizando-o como um veículo de comunicação com seu público consumidor. As corporações investem não só em divulgar os seus produtos, como realizar parcerias e patrocinar atletas. Alguns esportes no Brasil se mantêm apenas com patrocínio, o que denota uma grande importância.
Segundo matéria realizada pela revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios (PEGN), um patrocínio de corrida de rua pode valer em torno de R$ 1 milhão. Palestras com treinadores e atletas valem até R$ 70 mil.
Existem esportes que atraem muito mais dinheiro que os demais. No Brasil, o futebol anda na frente no quesito investimento, gerando R$ 250 bilhões em negócios, correspondendo a 63% de tudo o que é patrocinado no Brasil. O vôlei é o segundo esporte mais visado pelas empresas e atrai 15% das verbas de patrocínio. Na terceira opção está o automobilismo, representando 11% de investimento.
Cerca de US$ 226 milhões são aplicados em patrocínios no Brasil, e, confrontando esses dados, ratificaram as opções das corporações em eleger o futebol, o voleibol e o automobilismo como as principais modalidades esportivas a serem investidas.
Muitas empresas justificam os investimentos em alguns esportes pela visibilidade e pelo público que atraem. No Brasil, essa atenção é para um número pequeno, pois modalidades como golfe, atletismo, tiro ao alvo – que utiliza carabina –, entre outros diversos esportes, não são reconhecidos pelos brasileiros.
O Brasil é o quinto maior mercado esportivo do mundo, representando apenas 1% dos investimentos na área esportiva mundial, e, comparado aos demais, há ainda um caminho grande a percorrer. Os Estados Unidos representam 31% dos investimentos na área esportiva mundial, seguidos de países da Europa, com 36%, e da Ásia, com 20%.
Outros esportes de menor expressão no Brasil também atraem investimentos. A Caixa Econômica Federal anunciou uma série de patrocínios que somam R$ 82 milhões. O banco renovou a parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e com as confederações de atletismo e ginástica. A Caixa também patrocinará pela primeira vez a Confederação Brasileira de Skate, após se tornar uma modalidade oficial nas próximas Olimpíadas.