Quando o assunto é indústria da moda, sabemos que a maior parte da mão de obra é feminina: dos 1,36 milhão de empregados diretos e 8 milhões se adicionarmos os indiretos e efeito renda, 60% são mulheres. Portanto, é importante entender os principais desafios das empreendedoras no Brasil.
Com o início da pandemia, o percentual total de empreendedores do país caiu mais de 18% em comparação aos anos anteriores à crise econômica e sanitária global. Quando se trata de crise econômica, as mulheres são as mais afetadas, de acordo com dados da Pesquisa anual do Instituto Rede Mulher Empreendedora nos anos de 2020 e 2021.
Para lidar com os impactos da pandemia, as mulheres apostaram em algumas estratégias específicas como: digitalização de negócio; trabalho remoto; redução das despesas; e mudanças estratégicas em seus negócios. Mas, a dificuldade em organizar o tempo, realizar todas as tarefas e conciliar o trabalho e a família mostrou que 66% das mulheres relataram estar mais ansiosas e 52% mais cansadas.
Como luz no fim do túnel, a digitalização de negócio foi uma das saídas mais eficazes. De acordo com a pesquisa da RME, 73% das empreendedoras passaram a utilizar estratégias de comunicação para divulgar produtos e serviços e 57% passaram a utilizar um canal de vendas digital. Com isso, a possibilidade de trabalhar remotamente e tentar conciliar, de alguma forma, trabalho e família aumentou.
A pesquisa também apontou que 62% afirmaram que a digitalização do seu negócio teve um impacto positivo e que os aplicativos de mensagens e redes sociais são as ferramentas digitais mais utilizadas para gestão e divulgação dos negócios de mais da metade delas. O crescimento no uso de sites próprios e de vendas durante a pandemia também foi um destaque do estudo.
Fonte: https://exame.com/negocios/empreendedorismo-feminino-em-dados-a-importancia-de-ouvir-mulheres-que-lideram-negocios/
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