O comércio de grama é uma atividade secular. Inicialmente, as vendas eram feitas por jardineiros, que compravam de fazendeiros a grama e assentavam nos jardins dos clientes. A grama, por sua vez, não era produzida como outras culturas. Era apenas extraída dos pastos pelos fazendeiros.
A grama é uma espécie de capim muito resistente e capaz de nascer em terras muito degradadas. Quando a terra dos pastos nas fazendas ficam muito pobres em fertilidade, capins tradicionais como o Meloso e Colonião não conseguem mais se desenvolver nos mesmos. A partir daí ocorre uma ocupação natural pela grama, em geral da espécie Batatais. E é esta grama que é periodicamente extraída pelos fazendeiros, degradando mais ainda o solo. O extrativismo de grama é uma atividade que degrada o meio ambiente.
Com o aumento da demanda e fiscalização das instituições de proteção ao meio ambiente, esse modelo foi perdendo espaço para uma maneira profissionalizada. A grama passou a ser plantada como as demais culturas. Com isso, a degradação ambiental diminuiu, a oferta de grama aumentou e a qualidade da grama melhorou, em especial devido à introdução de diversas novas variedades. Isto permite que o cliente escolha qual grama se adequa mais às suas necessidades.
O marco do início do plantio comercial de grama no Brasil foi o ano de 1973, quando o engenheiro Minoru Ito chega ao país vindo de um estágio nos Estados Unidos e funda a empresa Itograss, muito atuante até os dias de hoje. Com a introdução do plantio comercial nasce a comercialização e plantio de gramas feitos por empresas especializadas.
Com o passar dos anos todas as atividades ligadas ao paisagismos vão se transformando. O plantio de grama em grandes espaços vai se incorporando à cultura do brasileiro e traz com ele o jardim como um todo. A atividade ganha expressão econômica e com isso surgem empresas especializadas na produção, comercialização e plantio de jardins.
Tudo isso mudou o comércio de grama. Assim como qualquer fabricante, o produtor de grama passou a formar uma rede de revendedores de seus produtos, facilitando o acesso ao mesmo.
Hoje a grama é comercializada pelos seguintes tipos de negócios:
- Revendedores de grama que operam com estoque;
- Revendedores de grama que operam sem estoque, ou seja, recebem pedidos e fazem entrega direto da fábrica;
- Empresas de paisagismo que vendem a grama plantada;
- Produtores de grama que vendem a mesma diretamente ao cliente final;
- Representantes comerciais dos produtores de grama.
Para acessar a ficha completa do negócio, incluindo dados de mercado, acesse: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-um-com%C3%A9rcio-de-grama,