A edição de fevereiro do Boletim de Serviços Financeiros, produzido pela Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional (UAMSF), ressalta que as instituições financeiras vêm observando que a demanda por crédito dos pequenos negócios vem se expandindo, o que se traduz em um crescimento anual de 12% a 15% no volume de financiamentos concedidos a esse segmento.
“De forma semelhante ao que ocorre com as pessoas físicas, as micro e pequenas empresas devem ficar atentas na administração de seus recursos, evitando-se o descontrole de gastos e o excesso de dívidas. O conhecimento do amplo espectro de produtos e serviços financeiros e de suas características de rendimentos e de risco, dos custos envolvidos, e a identificação daqueles capazes de efetivamente atender às particularidades de cada atividade, pode ser o segredo para o sucesso do negócio”, alerta o texto.
Como ponto de partida, o boletim destaca que o empreendedor precisa saber diferenciar os produtos e serviços bancários para pessoas físicas das pessoas jurídicas. “Os serviços essenciais para pessoas físicas, por exemplo, contemplam o fornecimento de cartão de débito e de dez folhas de cheque por mês, consultas via internet, compensação de cheques, realização de até quatro saques por mês e fornecimento de dois extratos mensais sendo, normalmente, gratuitos. Para pessoas jurídicas não há essa divisão, porém as principais instituições financeiras possuem pacotes com serviços básicos, normalmente incluídos em uma tarifa mensal, que varia de um banco para outro”.
Já os empreendedores individuais devem estar atentos para o fato de que existem pacotes exclusivos com diversos serviços inclusos, normalmente com tarifas menores, porém igualmente díspares entre as instituições. “Além disso, o empresário pode solicitar a abertura de caderneta de poupança para que os valores depositados sejam remunerados a uma taxa que hoje está em torno de 7,3% ao ano, sem imposto de renda”.
Outra opção de investimento de baixo risco oferecida pelos bancos, e sugerida pelo boletim, são os investimentos em fundos de renda fixa, que podem oferecer rendimentos acima da poupança, mesmo com tributos e taxas administrativas superiores às da caderneta.
Para saber mais, leia a íntegra do boletim.