Você sabia que, a cada 100 compras feitas na China, 52 provavelmente foram feitas pela internet? Uma das razões para isso é a pandemia de COVID-19, em que o isolamento social e a quarentena são extremamente necessários, mas não só. Devido ao seu alto desenvolvimento tecnológico, a China está massificando cada vez mais o uso de aplicativos de marketplaces misturados com redes sociais, como é o caso do app Alibaba. O país, inclusive, será o primeiro país no mundo a superar o número de vendas de lojas físicas nos ambientes virtuais, segundo previsão do eMarketer. É um registro recorde desde que o e-commerce chegou às redes.
Apesar de também ter um ótimo desenvolvimento tecnológico e muitas compras pela internet, a Coreia do Sul ainda está muito atrás da China: enquanto 30% das vendas da Coreia serão via e-commerce em 2024, a previsão é de que a China obtenha quase o dobro, com 58%, no mesmo ano. Esses dados da eMarketer ainda apontam que os Estados Unidos ficariam em terceiro lugar, com 15%, e a Europa como um todo em quarto, com quase 13%. No Brasil, segundo dados do eBit, a estimativa é de que as compras feitas online correspondam a apenas 10% do total.
O sucesso do e-commerce na China, além de ser impulsionado pela alta tecnologia que o país desenvolve, ainda é explicado pelo número de “habitantes online”, que corresponde a 900 milhões de usuários, pelo enriquecimento da população nos últimos 30 anos (aumentando o poder aquisitivo das pessoas) e também pelo ótimo sistema de transporte de cargas, que conta com robôs operando armazéns e trens de alta velocidade, por exemplo. Tudo isso faz com que as operações de venda, compra e entrega sejam feitas de maneira muito mais rápida e eficiente.
Todos esses fatores econômicos, sociais e tecnológicos levam a crer que o ocidente ainda tem muito o que desenvolver para alcançar o sucesso do e-commerce chinês, que já dominou inclusive o agronegócio, mas que essa será a tendência dos próximos anos. Para que tenhamos mais números promissores no futuro, é muito importante que estudantes de cursos de administração, EAD ou presencial, bem como marketing, gestão de negócios e economia, mantenham-se atualizados e atentos a estas tendências, para que as pesquisas sejam mais precisas e aprofundadas, tanto em relação ao perfil das lojas, quanto para o perfil dos consumidores.