Especialistas falam sobre os benefícios para saúde e como escolher a espécie ideal para cada ambiente
Reservar um espaço em casa para fazer um jardim ou até mesmo cuidar de uma plantinha é uma maneira de integrar a natureza ao cenário urbano. Além de compor um ambiente bonito e agradável, o contato com o verde ajuda a aliviar as tensões e proporciona benefícios à saúde mental.
“É uma maneira de diluir as preocupações e frustrações do cotidiano, pois canaliza a atenção para algo que dá prazer. É como um esporte, leitura ou outra atividade relaxante, por exemplo”, explica o médico psiquiatra Luan Diego Marques.
No caso das plantas, os benefícios vão além, já que o contato com a terra remete à natureza e trata da vida de outro ser. “Existem algumas pesquisas que mostram como esse cuidado pode ser importante no combate à depressão e outras doenças. Ver algo brotar da terra, sabendo que fomos responsáveis por aquela semente, é algo muito gratificante. Traz muita satisfação”, destaca Marques.
Cuidar das plantas em casa exige cuidados
Não é só comprar um vaso bonito para enfeitar. O primeiro passo para prolongar a vida desses seres é identificar qual é o tipo de planta você está levando para casa, ela precisa se adaptar bem ao local.
Se não tiver luz natural, opte por plantas que precisam de pouco sol. Se o seu tempo para regar for curto, escolha suculentas ou da família do cactos. “E, para prolongar a vida útil das plantinhas, fique atento ao solo e sua folhagem. Solos muito secos precisam de rega e folhas ressecadas ou sem cor, precisam de cuidados de acordo com sua espécie”, explica Eiiti Yuri, plant design.
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No início do isolamento, as pessoas tinham mais tempo para ter aquele cuidado especial com as plantinhas. Com a rotina voltando ao normal, pode ser que atenção não seja mais a mesma. No entanto, a afinidade que se cria com cada planta faz diferença na hora de querer prolongar a vida útil de cada uma delas. “É necessário entender qual é a sua planta e o que ela necessita. Essas coisas levam tempo e não desista se uma ou outra morrer durante o caminho”, conclui Eiiti.