A edição de agosto do Boletim de Serviços Financeiros destaca que renegociar as dívidas e financiar o negócio com baixo custo não tem sido tarefa fácil nesse momento de aumento nos juros básicos da economia.
As instituições financeiras, por sua vez, também repassam aos clientes o aumento dos juros, obrigando o empresário que irá buscar novos financiamentos a reservar uma parte mais expressiva de suas receitas para o pagamento dessas despesas, o que lhe exigirá um controle maior do seu fluxo de caixa.
Com o movimento de encarecimento dos empréstimos financeiros, é normal o aumento da inadimplência, o que de fato já pode ser capturado por recente pesquisa da Serasa Experian. Segundo a instituição, a inadimplência das pessoas jurídicas cresceu 1,3% no 1º semestre do ano, não obstante ter sido o menor
crescimento para os seis primeiros meses do ano desde 2011, quando houve 13,1% de elevação.
A publicação destaca que, nesse contexto aparentemente desfavorável ao empresário e às instituições financeiras, as cooperativas de crédito têm se destacado como uma boa opção de acesso ao crédito nesse primeiro semestre de 2013.
Tendo como maior virtude a aplicação dos recursos dos associados em favor do desenvolvimento da comunidade em que se insere, fomentando a formação de poupança e investimentos produtivos, ao mesmo tempo em que se geram renda e emprego, as cooperativas com carteira voltada ao financiamento de pequenos negócios têm condições de oferecer empréstimos a taxas de juros mais atraentes do que as instituições com fins lucrativos.
O boletim apresenta e explica de forma objetiva a estrutura do cooperativismo de crédito no Brasil, composto por cinco sistemas (Sicoob, Sicredi, Unicred, Cecred, Confesol) que englobam quatro confederações, 38 centrais estaduais e 1.216 cooperativas singulares, além de 231 entidades não vinculadas a esses sistemas.
Para saber mais, acesse a íntegra do boletim.
