De acordo com dados e projeções da FecomercioSP, o turismo deverá faturar cerca de 130 bilhões até o final do ano, período caracterizado pela maior movimentação de pessoas tanto dentro quanto fora do país, afinal para muitos brasileiros o fim de ano é época de viajar.
Porém, apesar do faturamento previsto ser interessante e representar um crescimento de cerca de 15% quando comparado ao ano anterior, as notícias não são tão animadoras, uma vez que o ano de 2020 foi marcado por uma queda brusca no turismo em virtude da pandemia.
Isso significa que mesmo com a alta apresentada este ano, o faturamento e o crescimento do setor turístico estão abaixo dos vivenciados em 2019, ano em que a pandemia de coronavírus e os altos índices de desemprego nacionais não eram sequer suspeitos pelos especialistas.
As maiores altas no setor do turismo
Os dados levantados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (FecomercioSP) mostram que alguns setores relacionados ao turismo apresentaram maior crescimento do que outros, tais como:
Hospedagem: O alojamento de turistas é comumente realizado por hotéis, locação de imóveis por temporada, pousadas, resorts, dentre outros. A busca e aquisição destes serviços apresentou alta de 61% este ano em comparação com o anterior;
Alimentação: Com a flexibilização das regras de distanciamento social e liberação do consumo de alimentos em restaurantes e bares, o ano de 2021 registrou alta de mais 15% segundo a FecomercioSP.
Ainda vale pontuar que os setores de locação de veículos e transporte rodoviário também estão otimistas, porém já é sabido de antemão que mesmo com a maior procura por eles por parte dos consumidores, o crescimento ainda estará abaixo do visto na pré-pandemia.
Inflação de preços, um problema aos viajantes
O valor das passagens aéreas vem causando espanto aos viajantes e não é para menos: em 2021 o preço encareceu em cerca de 50%, o que tem feito muitas pessoas buscarem destinos alternativos e empresas de ônibus.
A FecormercioSP também aponta que aumentos no preço dos combustíveis e da energia elétrica tendem a acentuar a inflação do segmento do turismo, que ao longo dos últimos 12 meses já se acumula em mais de 16%, uma realidade sentida por aqueles que querem ou precisam viajar.