A estética criada nas comunidades ainda hoje é marginalizada, mas tem sido ressignificada por barbeiros que veem na profissão uma oportunidade de valorizar e expandir a cultura da favela.
Figuras de confiança e respeitos os barbeiros das comunidades se dedicam a uma das profissões mais antigas do mundo e culturalmente tem confiança e respeito, além de uma certa sacralidade por mexerem na cabeça, que é um ponto de ligação espiritual na cultura africana.
As barbearias, antes redutos de profissionais mais velhos, atraem cada vez mais profissionais mais jovem, que buscam por autonomia financeira e uma alternativa ao mercado formal de trabalho.
A busca de um cuidado com a beleza e faz parte de uma cultura criada nas comunidades, onde os barbeiros oferecem variados estilos de cortes de cabelo que fazem a cabeça dos jovens nas periferias, como o famoso “Loiro pivete” e o “Freestyle” e o estar ‘alinhado’ com o cabelo na ‘régua.
Segundo um barbeiro da comunidade, Yudi Frttz, “o cabelo crespo faz parte da realeza dos homens negros”.