Perspectivas Setoriais
O ano de 2013 foi marcado por um crescimento recorde no setor de pets. Para 2014, a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) projeta um faturamento ainda mais expressivo. A estimativa é de um aumento de 9,2% em relação a 2013, consolidando o país como segundo mercado mundial, atrás apenas dos Estados Unidos. De acordo a Abinpet, neste ano, as vendas de PetFood (alimentos) continuarão sendo a maior fonte de receita. Ano passado, o segmento ocupou 65,7% do faturamento, seguido pelo PetServ (serviços e cuidados com os animais), com pouco mais de 19%. Veja:
No gráfico acima, observe também a tabela a direita, na qual está evidenciada que o segmento PerServ, proporcionalmente, cresceu mais que o PetFood quando comparado 2013 à 2012. Especificamente sobre esse nicho de mercado, leia o artigo “O canal que mais cresce no mercado de Pets”.
Comparativos Globais Globalmente, essa indústria fechou o ano passado com U$ 102 bilhões, U$ 7 bilhões a mais do que em 2012. O Brasil e o Japão, com 8% do faturamento mundial cada um, posicionam-se atrás dos Estados Unidos, que detém 30%. Depois deles estão Reino Unido (7%), França (6%) e Alemanha (6%).
O Brasil é o país que detém mais marcas de produtos no setor, com mais de cem indústrias em atividade. Além disso, no ranking das maiores empresas do planeta, duas são brasileiras. As indústrias de pet food estão concentradas principalmente no sudeste (45%) e no sul (41,9%). O Paraná é quem lidera a produção, com 31%, seguindo de São Paulo (26%) e Minas Gerais (14%).
As exportações brasileiras aumentaram mais de 25% em relação a 2012, e superaram os US$ FOB 231 milhões. Os principais exportadores brasileiros de pet food são os estados de São Paulo (US$ FOB 66 mi), Paraná (US$ FOB 48 mi) e Minas Gerais (US$ 39 mi). O Brasil, em 2013, produziu 2,357 milhões de toneladas de alimento para pets.
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