A fabricação de artefatos de cimento é muito simples e o potencial desse mercado está diretamente ligado à indústria da construção civil. A publicação Indústria Brasileira de Cimento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a Associação Brasileira de Cimento Portland, revela que em 2011 a produção nacional de cimento chegava a 63 milhões t/ano, sendo que, até 2020, será necessário atender a uma demanda de aproximadamente 100 milhões t/ano, alavancada por um crescimento médio de 6% anuais.
Essa estimativa parte da avaliação da onda de desenvolvimento do país, que inclui não apenas os grandes investimentos do setor imobiliário por parte da iniciativa privada e, em especial, pelo governo, mas também a demanda de grandes projetos, como o Programa Minha Casa, Minha Vida, as obras do PAC I e II, as obras para a Copa do Mundo (2014), os Jogos Olímpicos Rio 2016 e outros eventos que estarão acontecendo até 2020.
O país também precisa fazer frente às necessidades de infraestrutura em saneamento, estradas, túneis, ferrovias, metrôs, portos, hidrelétricas, entre outras, em todas as regiões do Brasil, suprindo ainda as necessidades nas áreas de serviços e segmentos comerciais, tais como escritórios, lojas e shopping centers, que também gerarão demandas, exigindo ainda mais do mercado da construção civil.
Em vista desse cenário de oportunidades, que envolve toda a cadeia produtiva da indústria da construção, destacam-se os pré-fabricados feitos com cimento que são uma das matérias-primas para as edificações de casas, prédios, praças e parques. Eles têm por função facilitar a edificação, uma vez que os produtos já estão prontos e só precisam ser devidamente instalados.
A atividade de fabricação de artefatos de cimento para uso na construção pode compreender tijolos, lajotas, guias, bloquetes, meios-fios, canos, manilhas, tubos, conexões, ladrilhos e mosaicos de cimento; marmorite, granitina e materiais semelhantes (ladrilhos, chapas, placas, mesas para pias etc.). Assim como também a fabricação de artefatos de fibrocimento que compreende telhas onduladas e estruturais, acessórios para fixação, reservatórios para água, chapas, tubos, conexões, etc.
Além desses artefatos, um empreendimento do setor, pode optar pela fabricação de outros produtos como vasos; bancos; chafarizes; jardineiras; suportes para ar-condicionado; pisos para calçadas, dentre outros.
Em vista da demanda de mercado e da diversidade de linhas de produtos que potencializa oportunidades de negócios para a produção de artefatos de cimento, o setor tem se mostrado bastante atrativo.
Empreendedores que estejam na fase inicial do planejamento de atuação nesse segmento têm à sua disposição uma publicação desenvolvida pelo SEBRAE-MG. Trata-se do Ponto de Partida: Fábrica de Artefatos de Cimento que traz informações úteis, orientando a implementação do negócio, além de abordar aspectos como normas técnicas, localização e estrutura, equipamentos necessários e legislação específica para o exercício da atividade.
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