Em artigo publicado no Webinsider, o especialista em e-commerce Cristiano Chaussard chama a atenção para o fato de que, “assim como o rádio não acabou com o telégrafo, a televisão não acabou com o rádio, a internet não acabou com a televisão, o comércio eletrônico também não eliminará a loja física”.
De acordo com ele, tudo se equaliza para a modalidade de venda que seja mais confortável para o consumidor. “E é isso que está acontecendo neste momento. Os números não mentem, mas assustam varejistas de lojas físicas, principalmente, de shoppings centers, que vivem um dilema: aliar-se ou não ao e-commerce?
O comércio eletrônico está passando por um momento de euforia sem precedentes no Brasil. Prova disso são os números dos resultados das vendas de Natal pela internet, divulgados em pesquisa do E-bit. O e-commerce cresceu incríveis 41% em relação ao Natal do ano passado. Foram movimentados cerca de R$ 4,3 bilhões entre os dias 15 de novembro e 24 de dezembro, período de compras natalinas, um recorde absoluto de vendas no e-commerce brasileiro”.
Por outro lado, ressalta Chaussard, as vendas em lojas físicas viram um Natal para esquecer. Segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), a alta do comércio no período foi de apenas 5% em relação ao ano passado. Foi o pior natal em cinco anos para eles.
Para o especialista, não parece que bater de frente com o comércio eletrônico seja a estratégia mais indicada para os shoppings centers físicos. “Então, em muitos casos, é transformar o aparente inimigo em aliado de vendas. Nos Estados Unidos, alguns empreendimentos têm mostrado como é possível trazer para dentro das lojas físicas as vantagens do mundo virtual”. Ele acredita que a solução esteja no trabalho em conjunto, na interação.
Quer saber como e conhecer estratégias que estão sendo adotadas por shoppings nos Estados Unidos? Leia a íntegra do texto.