O mundo da contabilidade é algo único. Com seus termos e referências únicas, esse universo não pode ser facilmente compreendido por quem não é da área. Porem, se você pretende empreender ou mesmo se já possui um negócio, será impossível entender a fundo sobre a sua empresa sem saber nada de contabilidade. Um dos conceitos mais simples e básicos da contabilidade é o de ativos e passivos.
Por muitas vezes esses termos são usados de maneira equivocada por quem tenta falar sobre eles. Em todo caso, a verdade é que um balanço patrimonial é dividido entre ativo e passivo, além do patrimônio líquido da entidade. Por conseguinte, não há como compreender a situação patrimonial de qualquer negócio sem saber do que se tratam esses termos.
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Balanço Patrimonial
De forma simples, pode-se dizer que os ativos se referem aos bens e direitos da entidade. Portanto, é tudo aquilo que representa um bem patrimonial ou um direito para a empresa. Um dinheiro a ser recebido por parte dos clientes faz parte do ativo; assim como um carro que está no nome da empresa.
Da mesma maneira, o passivo representa as obrigações da empresa. Afinal, nem só de coisas boas e dinheiro entrando vive um negócio. Por conseguinte, uma dívida da sua empresa faz parte do passivo.
Ativo circulante e não circulante
O ativo representa o grupo dos bens e direitos. E, de uma forma geral, mostra aquilo que faz parte do patrimônio da empresa em termos “positivos”. Contudo, o ativo possui ainda subcontas, que são o ativo circulante e o ativo não circulante.
O ativo circulante se refere a bens e direitos que podem ser usados em até 12 meses. Dessa forma, mostra o conjunto de bens e direitos do negócio que são de curto prazo. Já o ativo não circulante mostra os bens e direitos da empresa que só podem ser usados a partir de 12 meses ou que são ativos imobilizados (máquinas, carros, imóveis, etc).
Logo, essa é uma maneira fácil de entender como se dá o ativo circulante o ativo não circulante. Da mesma forma, pode-se usar esse dado para entender se a empresa possui um grande fluxo de caixa a receber pelos próximos 12 meses ou se apenas terá mais dinheiro entrando a partir de 1 ano daquela demonstração financeira, por exemplo.
Ou mesmo vale para entender se grande parte do patrimônio está em imóveis ou em caixa. Por conseguinte, é uma forma de analisar mais a fundo a situação patrimonial da empresa.
Ativos
Passivo circulante e não circulante
Já os passivos se referem a obrigações que a entidade tem de cumprir. Da mesma forma como acontece com os ativos, o passivo pode ser circulante ou não circulante.
O passivo circulante é aquele que tem vencimento em até 12 meses, enquanto o passivo não circulante é aquele com vencimento para além de 12 meses. Trata-se de um conceito bastante simples, na realidade.
E, assim, essa é uma maneira de entender o perfil de endividamento do negócio. Empresas que possuem um alto passivo circulante e um baixo ativo circulante, por exemplo, assumem um sério risco de não conseguir arcar com as obrigações de curto prazo.
Da mesma maneira, se o passivo não circulante é maior que o ativo não circulante, o cenário indica possíveis dificuldades para o longo prazo, embora, nesse caso em específico, haja mais tempo para desalavancar-se e pagar a dívida de longo prazo.
Em todo caso, é importante analisar o quanto o passivo pode ser fundamental para a correta compreensão de todo o cenário patrimonial da entidade.
Passivos
Para que serve o balanço patrimonial?
O balanço patrimonial, união de ativo e passivo, além do patrimônio líquido, serve para mostrar a situação patrimonial da empresa. Parece óbvio, não? Afinal, o seu nome já indica isso.
Mas, na verdade, muitos empreendedores sofrem até entender para que funciona essa demonstração contábil. Mas se lembre que o balanço patrimonial é uma fotografia da situação patrimonial da empresa no momento em que a demonstração foi fechada.
Por conseguinte, trata-se apenas de uma imagem que representa aquele momento da empresa. O balanço patrimonial não pode ser usado para decretar o fim ou a glória de uma entidade para sempre. Afinal, está em constante mudança e pode ser alterado de forma relevante com o passar do tempo.
Há muitas empresas que chegaram a atingir o patrimônio líquido negativo, por exemplo, mostrando-se em situação de insolvência, e ainda assim voltaram a ser saudáveis com o passar do tempo. Logo, deve-se usar o balanço patrimonial como um guia, mas sempre com cautela.
Esse é um dos conjuntos de informação mais importantes no universo das demonstrações financeiras e precisa ser compreendido a fundo para fazer sentido para cada empresa de forma individual. Assim, o balanço patrimonial, se bem utilizado, pode mostrar verdades importantíssimas para a compreensão correta do que é o seu negócio.
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