O comportamento econômico das pessoas pode definir que tipo de consumidor elas representam para o mercado. E com isso, é possível antever o grau de consumismo apelativo oferecido pelas grandes empresas, as quais se utilizam de um marketing contundente e provocador de clientes que possuem um comportamento nítido de compradores emotivos. Isso, pode provocar um transtorno econômico e psicossocial.
Há uma problemática comportamental em relação ao dinheiro é algo racional e matemático; e não movido por paixões. Devido a isso, o consumo pode ser planejado sem dar margem a anomalias econômicas e tornando o cliente escravo do desejo de sempre possuir e ter a qualquer custo o objeto de consumo. “Mostre-me um homem que não seja escravo das suas paixões” (WILLIAN SHAKESPEARE).
O consumidor estar atrelado a um capitalismo selvagem, que o torna servo de uma moeda que o cliente ainda não tem e que projeta comprar sem a possibilidade de um pagamento real. Essa é a realidade da sociedade do consumo sem o verdadeiro real. O indivíduo economicamente desequilibrado tem a possibilidade de somar a esses fatores inúmeras doenças psiquiatras através desse caminho de consumo que o mercado apresenta. Haja vista as empresas criam uma falsa sensação de um consumidor potencial, à medida que a impossibilidade de ocorrer a tão sonhada compra é frustrada.
Segundo a teoria comportamental de Maslow, as pessoas têm cinco necessidades básicas de viver em sociedade: a maior e fundamental é a fisiológica como alimentação; segurança a qual representa estabilidade fuga do risco que é simplesmente um contingenciamento; necessidades sociais como lazer. E a auto estima, status, prestígio que representa o trabalho e a necessidade de realização pessoal. Portanto, quando isso não acontece devido à falta de um planejamento devemos estar com o sinal amarelo da economia gritando por socorro, porque minha mente está atordoada pelo capital.