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Visão de Internet para Ime Archibong (Facebook)

Visão de Internet para Ime Archibong (Facebook)

Esse artigo faz parte de uma série de análises sobre painéis temáticos na Campus Party 2015. 

Ele lidera a equipe de aceleração estratégica de produto do Facebook, através da criação de parcerias, integrações e produtos e agilidade em Oportunidades de Negócios para empresas líderes em todos os setores, que incluem Airbnb, Apple, Amazon, Dropbox, LiveNation, Microsoft, Netflix, Nike, Spotify e Uber. Ime também colabora com a equipe de Internet.org, liderando o desenvolvimento de conteúdo e produtos de parcerias estratégicas mundialmente.

Antes de entrar para o Facebook, Ime atuava na área de Tecnologia Avançada de Desenvolvimento Profissional na IBM, com foco no portfólio global de IBM¹s, o licenciamento de pesquisa de tecnologia de armazenamento. Ele iniciou sua carreira na IBM como engenheiro de software no Grupo de Sistemas e Tecnologia antes de passar para o corporativo e equipe de estratégia.

Ime é bacharel em Engenharia Eletrotécnica e de computadores pela universidade de Yale e possui MBA por Stanford. Ime começou a sua palestra falando da sua última visita ao Rio. Há 10 anos ele usou um guia chamado de lonely planet para saber o que fazer. Agora ele tem o celular que tem tudo o que ele precisava antes, inclusive a camera, e agora com os amigos do lado dele. Todos no facebook.

Com base nesta experiência e em muitas outras ele acredita que a internet é um bem básico da nossa vida e pode mudar o mundo. E para isso foi criada a instituição chamada Internet.org que tem a missão de colocar todo mundo online. Ele comentou que o mundo já tem:

 – 4 bilhões de celulares. Deste 2bi são smartphones. 

– 85% destes aparelhos estão em uma região com  2g, 3g, or 4g. Mas, nem todos conectados a rede. 

Logo, é necessário um trabalho de deixar os preços mais acessíveis e aumentar a visibilidade e conhecimento sobre a rede para que as pessoas possam pagar para entrar na intenet e saber o que fazer online.  (Claro que ele sabe que os preços dependem das operadoras de acesso). Só que o trabalho vai além de disponibilizar e fazer as pessoas entrarem. Ou seja, o que elas vão fazer online quando entrarem?

Segundo o Ime a internet pode mudar para melhor a vida das pessoas. Assim como ele conseguiu dicas e ajuda nesta sua viagem para são paulo, pessoas na África podem pesquisar sobre o tratamento de uma doença. Alguém na Europa pode estudar a cultura da América Latina. A Wikkipedia pode se rum portal para o conhecimento realmente global.

Isso tudo já está disponível online, mas segundo ele ainda falta uma perna importante: Algo local. Das comunidades para as comunidades. Os empreendedores locais tem a visão de entender o que as suas comunidades necessitam e produzir conteúdo e soluções para elas. Ele deu um exemplo super legal de uma moça do Zembia que criou um app para ajudar as mulheres da sua comunidade a conhecerem os seus direitos. E aí que o Facebook entra. Eles querem ajudar comunidades a criarem soluções para as suas necessidades. E eles tem algumas formas de ajudar:

  • – FbStart: Eles querem encontrar e colocar num só lugar empreendedores incríveis. Eles podem trazer soluções que podem mudar o mundo. 
  • – Parcerias – Com as parcerias que o Fb tem, eles conseguem dar acesso a ferramentas e serviços de graça para quem estiver criando para as suas comunidades.
  • – Mentorias – Eles tem pessoas lá dentro que entendem muito sobre e-mails, mensagens, comunicação e etc e eles estão a disposição.

 

Por último o Ime comentou em sua palestra sobre os valores do Facebook. Aqueles que fizeram ele realmente adorar trabalhar lá para mudar o mundo.

  • O primeiro é um conceito de desbravar o mundo. Ele falou que sempre se perguntam, o que você faria se não tivesse medo? E com isso ele falou que eles realmente descobrem coisas diferenciadas. Ele falou que o newsfeed começou assim. Era uma mudança estrutural no Facebook que podia ter dado muito errado, mas que a empresa resolveu fazer, mesmo com o risco.
  • O segundo conceito (um dos mais famosos) é de se mover rápido e quebrar as coisas. Ao invés de ser uma empresa que tem cuidado com tudo e devagar o Facebook prefere ser rápida, ágil mesmo que ocorram alguns percalços no caminho.
  • O terceiro conceito é bem universal, mas não podia faltar na cultura do Facebook. E o conceito é de colocar pessoas sobre os pixels. O que eles querem dizer é que sempre precisam lembrar que tem pessoas de verdade atrás de cada um daqueles pixels da tela. E as decisões a serem tomadas sempre tem que levar isso em consideração.

Conheça as análises análises dos 12 principais painéis da Campus Party 08:

1 – Deu ruim! O que fazer quando as coisas não dão certo?
2 – Eles chegaram lá. Você também pode!
3- Como organizar e definir ritmo em sua startup/empresa “Google Style”
4- Exercitando sua imaginação e explorando seu valor econômico
5- Quem paga pelo conteúdo das redes sociais – Indiretas do bem
6- Lições de empreendedorismo que aprendi NASA
7- Novos negócios: música online
8- Do Brasil para o Mundo : o case do Blogo
9- E-commerce integrado em redes sociais
10 – Produto, sociedade e pessoas
11 – Startups e investidores: falando a mesma língua
12 – Visão de Internet para Ime Archibong (Facebook)
13 – Importância do CTO e da equipe técnica ao levantar Capital de Risco

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