O conceito de beleza é milenar. A história conta, por exemplo, que os cosméticos surgiram no Oriente, na Antiguidade e se espalharam pelo resto do mundo. Usavam-se óleos, essências de rosa e de jasmim e tinturas para os cabelos. Uma vaidade muito mais impulsionada pelas mulheres. Os primeiros registros da utilização de cosméticos datam no Egito antigo. Os egípcios pintavam os olhos para evitar a contemplação direta do deus Sol, recorrendo à gordura animal e vegetal, cera de abelhas, mel e leite no preparo de cremes para a pele.
Produtos e técnicas de beleza surgem em grande profusão a cada ano com a adesão cada vez maior dos homens, que deixaram alguns preconceitos de lado em função de suas vaidades pessoais. O segmento inclui, atualmente, negócios de salões de beleza, clínicas de estética, SPA´s e laboratórios.
Para entender o que vem acontecendo neste mercado, torna-se relevante analisar o que vem ocorrendo na indústria, que apresentou, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal (Abihpec), Perfumaria e Cosméticos um crescimento médio deflacionado composto de 10% nos últimos 16 anos, tendo passado de um faturamento “ExFactory” (líquido de imposto sobre vendas) de R$ 4,9 bilhões em 1996 para R$ 29,4 bilhões em 2011. Comparando-se com o resto da economia, vê-se que o segmento da beleza obteve resultados muito mais expressivos (10% a.a. de crescimento médio no setor contra 3,1% a.a. do PIB Total e 2,5% a.a. da Indústria Geral).
Em termos absolutos, segundo o sistema MPE-Data do Sebrae, em abril de 2012 havia 240 mil empresas formais, no segmento de cabeleireiros e afins, dentro da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Desde a criação do regime jurídico Microempreendedor Individual (MEI), a formalização dos profissionais do segmento beleza, principalmente para o CNAE 9602-5 e demais relacionados vem crescendo de forma contínua. Em julho de 2012, eram 225.542 formalmente constituídos, representando 10% do total de MEI registrados no Brasil e um crescimento dentro do segmento de 13,62% em relação a abril de 2012.
Atualmente, o Brasil está classificado como o 3º país do mundo em consumo de cosméticos, atrás apenas do Japão e dos Estados Unidos.
O mercado está cada vez mais aquecido no Brasil e no mundo. Os principais fatores de sucesso são a participação crescente da mulher brasileira no mercado de trabalho, a utilização de tecnologia de ponta e o consequente aumento da produtividade, a redução dos preços praticados, os lançamentos de novos produtos voltados às necessidades do mercado e o aumento da expectativa de vida, o que traz a necessidade de conservar uma impressão de juventude.
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