Com o objetivo de auxiliar as empresas que importam ou exportam os mais diversos produtos, o SEBRAE apresenta uma série de Pesquisas de Comércio Exterior relacionadas a alimentos, artefatos do lar, artesanato, bebidas, charutos, brinquedos, confecção e têxtil, construção civil, cosméticos, calçados e bolsas, cama, mesa e banho e casa e decoração.
Nesta e nas próximas postagens o SEBRAE traz um apanhado de informações referentes à Barreiras Técnicas, Barreiras Tarifárias, Acordos Preferenciais e Corrente de Comércio, focadas principalmente nos EUA e México para diversos produtos alimentícios, baseados no estudo Pesquisa de Comércio Exterior: Confecção e Têxtil.
Produto – Vestido de Malha e Tedico – Relações entre Estados Unidos e México
1 – EUA – VESTIDO DE MALHA E TECIDO (FEMININO) – HTS 6104.42.00
No tratamento tarifário da aduana americana aplicado ao produto importado VESTIDO DE MALHA E TECIDO (FEMININO) – HTS 6104.42.00 – calcula-se o imposto de 11,5% para MFN (Nação Mais Favorecida) sobre o valor aduaneiro, ou seja, 11,5% ao componente ad valorem. Desse modo, enquanto MFN, o Brasil enquadra-se no valor de imposto mencionado anteriormente.
Esse produto não é beneficiário do Acordo SGP (Sistema Geral de Preferência).
Os 10 países principais exportadores desse produto para os EUA são: China, Vietnã, Indonésia, Índia, Camboja, Filipinas, Itália, Peru, Bangladesh e Turquia.
O Brasil classificou-se em 35º lugar no ranking de fornecedores desse produto ao mercado norte americano. Além disso, constata-se uma redução de 49,6% nas exportações brasileiras desse produto para os EUA. Houve, portanto, um decréscimo considerável na venda desses produtos entre o período de janeiro e março de 2013, em relação ao mesmo período em 2012.
No primeiro trimestre de 2013, houve um aumento de 5,4% nas importações americanas para esse item.
México, Turquia, Índia e vários outros países, relacionados na listagem abaixo, tiveram uma redução nas exportações desse produto aos EUA no primeiro trimestre de 2013. Notamos uma alta na variação percentual de 170,6%, nesse mesmo período, por parte da Malásia e um crescimento bastante moderado no restante dos países nas exportações de vestido de malha e tecido (feminino) para os EUA em 2013, em relação ao mesmo período de 2012.
Observa-se também que 96,4% das importações americanas desse item são oriundas de países que não são atendidos por acordos de preferências tarifárias. É importante ressaltar que houve uma redução geral do total importado pelos EUA no que tange à participação dos acordos comerciais, com exceção do Acordo Dominican Republic – Central American Free Trade Agreement (CAFTA), que apresenta uma pequena participação de 0,3%, mas que apresentou alta de 90,6%
2 – México – VESTIDO DE MALHA E TECIDO (FEMININO) – NALADI 6104.22.01
O tratamento tarifário da aduana mexicana aplicado ao produto importado VESTIDO DE MALHA E TECIDO (FEMININO) – NALADI 6104.22.01– é baseado na somatória do cálculo dos seguintes impostos: Arancel (Tarifa) + DTA Derecho de Trámite Aduanero (Direito de Trâmite Aduaneiro) + Validación (custo fixo por validação) + IVA = Imposto de Importação mexicano. Portanto, para este item deve-se calcular o Imposto Geral de Importação – Tarifa (Impuesto General de Importación – Arancel) de 20% (Isento para países membros do ALADI) sob valor aduaneiro CIF, em seguida adicionar a aplicação de uma taxa de 16% de IVA (Imposto sobre o valor Agregado); além de acrescer, também, os custos com DTA e Validação, cobradas na ocasião do desembaraço aduaneiro.
Obs.: Estes cálculos devem ser feitos sob o valor aduaneiro CIF (Cost, Insurance and Freight).
Esse produto não é beneficiário do Acordo ALADI ACE-53 (Associação Latino-Americana de Integração), nem do Acordo AR.PAR Nº 4 (Acordo de Preferência Tarifária Regional).
Os potenciais exportadores desse produto para o México, classificados em 2012, são: Camboja, China e Tailândia.
O Brasil não se classificou no ranking dos principais fornecedores desse produto ao mercado mexicano, oferecendo uma participação pouco significativa, no valor de apenas 466 dólares em 2012. Além dessa participação isolada, não registraram volume de exportação brasileira desde 2007.
As importações mexicanas para esse item atingiram uma queda expressiva de aproximadamente 80% em 2012. Além disso, considera-se que esse é um mercado relativamente incipiente, com números pouco expressivos em seu histórico de importações.
Observa-se também que 61,65% das importações mexicanas desse item são provenientes apenas de Camboja. Portanto, esse país pode ser considerado um potencial competidor para esse produto no México.
Confira a Pesquisa completa no link abaixo:
Pesquisa de Comércio Exterior: Confecção e Têxtil.
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