O primeiro passo para proteger uma inovação é verificar se a tecnologia é nova, ou seja, se ninguém no mundo desenvolveu uma tecnologia igual, uma vez que as patentes são consideradas novas quando não compreendidas no estado da técnica. Para isso, você pode realizar uma busca em bases de patentes internacionais (como USPTO, Espacenet) e nacional (Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI). A busca pode ser feita pelo próprio inventor de forma gratuita nesses sites, mas muitas vezes é bom contar com a ajuda de um especialista em patentes.

Lembre-se de manter sigilo sobre a sua tecnologia até que seu pedido de patente esteja depositado.

É preciso também verificar se a tecnologia que você quer proteger é patenteável. Para isso, é importante que você verifique os artigos 10 e 18 da Lei de Propriedade Industrial (Lei n 9.279/96), nos quais se determina o que não é patente e o que não é patenteável.

Por fim, a sua tecnologia deve apresentar as seguintes características: atividade inventiva (não ser óbvia para um especialista) e aplicação industrial.

Uma vez que a sua inovação preenche todos os requisitos citados acima, você poderá entrar em contato com um especialista para que ele elabore o seu pedido de patente e faça o deposito no INPI e demais escritórios de patente de outros países.