Decidiu entrar no ramo de investimentos em startups e ainda não sabe qual é o melhor modelo para o seu perfil? Veja abaixo, quais são os tipos de investimento para quem quer começar a investir em startups. Os modelos contemplam todos os tipos de bolsos e níveis de experiência no ramo desse tipo de investimento.
Bootstraping
É o investimento inicial em uma startup, normalmente, é o primeiro contato com uma startup sendo um de seus fundadores. O valor médio desse tipo de investimento é variável, dependendo principalmente da área de atuação no mercado e a quantidade de sócios fundadores. Inovações tecnológicas costumam ter um aporte inicial maior, não costuma ser indicado para quem apenas quer investir sem colocar a mão na massa, afinal, os fundadores são os primeiros a trabalhar.
Investimento-anjo
É indicado para executivos, empreendedores e outros profissionais bem sucedidos e experientes — pessoas físicas. Esse tipo de investidor quer diversificar suas aplicações financeiras, mas também participar do processo de formação da empresa como um mentor, devido a sua experiência.
O aporte investido varia em média entre 5% a 10% do patrimônio do investidor. A maioria dos investidores-anjo tem fundos em excesso disponíveis e está em busca de uma taxa de retorno mais alta do que aquela proporcionada pelas oportunidades de investimento tradicionais. A negociação deste tipo de investimento se faz diretamente com os fundadores, para determinação do valor e o percentual da empresa que passam para o “anjo”.
Investimento semente (seed)
Lembra o investimento-anjo, mas está a um passo acima por ser focado com fundos (grupos de investimento). Como a ideia é pagar os custos iniciais, estrutura e criação do produto, esse tipo de modalidade tem um aporte de até 5 milhões de reais. Normalmente, não necessita de trabalho físico dos investidores, apenas um “conselho” pode ser criado para ficar a parte das decisões, com poder de voto ou não.
Equity crowfunding
O melhor exemplo para montantes menores de investimento em troca de um pequeno pedaço da empresa. Não necessita de experiência prévia, por isso é interessante para os iniciantes. Equity crowdfunding, também conhecido no Brasil como investimento participativo, permite que se invista diretamente em startups por plataformas autorizadas pela CVM, e assim, construir um portfólio de startups com facilidade.
Por que a CVM? Não é mais um crowdfunding qualquer. É investimento de verdade, que cai no âmbito do regulador financeiro, participação societária são ofertas públicas de valores mobiliários, por isso precisam passar pelo órgão.
Venture capital (investimento de risco)
É mais indicado para empresas ou fundos de investimento experientes. As empresas normalmente investem em negócios que comprovaram seu modelo de receita ou, se não, pelo menos têm uma base de clientes considerável e de crescimento rápido, com uma estratégia de receita à vista.
O investimento médio é alto, pois esse tipo de modalidade já é feito em um estágio que a startup começa a ter uma robustez, varia entre 1 e 20 milhões. Faz-se associado a um fundo de investimento, de preferência, conhecido. Os retornos são controlados, normalmente.
Criando aplicativos
Sabia que dá para criar um bom negócio com a criaão de app? Sim, esses negócios são lucrativos e podem gerar uma boa renda para você.
Por exemplo, apps para celular que te paga para ler as últimas notícias de jornais e revistas populares.
Sem dúvida essas oportunidades são claras e boa alternativas para criar seu negócio on line. E aí, gostou da nossa matéria.
Investir em startups no Brasil pode ser uma oportunidade emocionante, mas também envolve riscos. Aqui estão algumas etapas gerais que você pode considerar ao entrar no ecossistema de investimento em startups:
1. **Educação Financeira:**
– Antes de começar a investir, familiarize-se com os conceitos básicos de investimento, riscos associados e estratégias de gerenciamento de portfólio.
2. **Defina Seus Objetivos e Tolerância a Riscos:**
– Estabeleça claramente seus objetivos de investimento e avalie sua tolerância ao risco. Investir em startups pode ser arriscado, e é importante entender sua própria disposição para lidar com a volatilidade.
3. **Networking e Educação no Ecossistema de Startups:**
– Participe de eventos, conferências e workshops no ecossistema de startups. Conectar-se com empreendedores, investidores e profissionais do setor pode fornecer insights valiosos.
4. **Avaliação de Startups:**
– Desenvolva habilidades para avaliar startups. Isso envolve analisar modelos de negócios, a equipe de fundadores, o mercado-alvo e a proposta de valor da startup.
5. **Crowdfunding de Investimento:**
– Explore plataformas de crowdfunding de investimento, que permitem que investidores individuais financiem startups em troca de participação acionária. Certifique-se de entender os termos e condições antes de investir.
6. **Aceleradoras e Incubadoras:**
– Considere a possibilidade de investir em startups que passaram por programas de aceleração ou incubação. Essas organizações muitas vezes fornecem suporte adicional e validação.
7. **Investimento Anjo:**
– Tornar-se um investidor anjo envolve investir capital próprio em startups em estágio inicial. Isso muitas vezes implica oferecer orientação e networking além do financiamento.
8. **Clubes de Investimento:**
– Participe de clubes de investimento ou redes de investidores anjo. Esses grupos permitem que investidores compartilhem informações e oportunidades.
9. **Avaliação Jurídica e Contratos:**
– Consulte um advogado especializado em investimentos para ajudar na avaliação de documentos legais e contratos antes de realizar um investimento.
10. **Diversificação do Portfólio:**
– Diversifique seus investimentos em startups para reduzir riscos. Não coloque todos os seus recursos em uma única empresa.
11. **Mantenha-se Informado:**
– Acompanhe as notícias do setor, tendências tecnológicas e desenvolvimentos econômicos que possam impactar suas startups investidas.
Lembre-se de que investir em startups envolve incertezas, e nem todas as startups terão sucesso. É importante realizar uma pesquisa detalhada, buscar orientação profissional e estar preparado para comprometer fundos de longo prazo.