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O panorama do mercado de games no Brasil (2012)

O panorama do mercado de games no Brasil (2012)

Panorama do mercado de games no Brasil

O boletim apresenta o cenário atual de jogos eletrônicos no Brasil, onde desenvolvedores locais começam a se destacar e ganhar espaço mercado internacional.

Desde o lançamento, os jogos eletrônicos conquistam cada vez mais adeptos no mundo inteiro. O que, em princípio, era uma brincadeira de criança, com a evolução tecnológica e as mudanças de conteúdo, atingiu o segmento de adultos. O negócio já ganhou verbete na Wikipedia, a “gameficação”, um conceito que parte do princípio que tudo pode virar um game, incluindo-se aí filmes, livros, treinamentos, entre outros. O mercado de games movimenta bilhões de dólares no mundo.

Em 2010, foram gastos US$ 58,2 bilhões com software e publicidade para jogos, segundo a consultoria PricewaterhouseCoopers. De acordo com a empresa de pesquisas Global Industry Analysts (GIA) o mercado deve alcançar US$ 91,2 bilhões até 2015. O Brasil começa também a investir nesse segmento, inclusive com incentivo do Governo Federal. Um novo programa do setor de economia criativa do Ministério da Cultura prevê aporte de R$ 1 milhão para desenvolvedores de jogos eletrônicos do Brasil. A ideia é lançar o Brasil no mercado mundial de Games. O país sempre foi importador da tecnologia e dos seus produtos agregados até a década de 90.

Porém, de lá para cá surgiram os primeiros desenvolvedores nacionais, que começam a se destacar e ganhar espaço no mercado nacional, além de almejarem expandir os negócios para o mercado internacional.

Os jogos eletrônicos tiveram a sua origem no final dos anos 50 com projetos que não vingaram, mas outros se popularizaram a partir dos anos 70 nos computadores pessoais e nos fliperamas (arcades). Em meados dos anos 70 começaram a ser vendidos em escala comercial em consoles, como por exemplo, o Atari. Mas, em função de seu alto preço, não chegavam à maior parte da população. Somente no início dos anos 80 é que a tecnologia em console alcançou vendas mais expressivas. Com a utilização da interface gráfica nos sistemas operacionais dos computadores pessoais, os jogos ganharam força, se tornando mais simples e amigáveis ao usuário. Daí em diante a indústria dos games tomou um forte impulso e se tornou uma mania entre jovens. Mais recentemente essa tecnologia tem ocupado grande espaço em telefonia móvel e já se tornou um elemento presente em muitos lares em todo mundo.

Uma pesquisa da InsideComm com a Associação Comercial e Cultural de Games (Acigames) em 2012, revelou que as categorias de consoles de videogame ainda lideram a preferência do jogador brasileiro, seguido pelos computadores e depois da tecnologia móbile. Porém, a tendência é que, em poucos anos, a mídia móvel assuma a liderança de mercado.

Saiba mais acessando o Boletim de Oportunidade do Sebrae sobre o Mercado de Games no Brasil.

Veja mais matérias como essa no site do Sebrae Mercados.

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